Reformados do Metro reunidos junto à sede da empresa para "ocupar postos de trabalho"

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 08 jan (Lusa) -- Mais de duas centenas de reformados e pensionistas do Metropolitano de Lisboa, que vão sofrer cortes nos complementos de reforma, reuniram-se hoje de manhã em frente da sede da empresa para ocupar os postos de trabalho.

Em declarações à agência Lusa, Diamantino Lopes, da Comissão de Reformados e Pensionistas do Metropolitano de Lisboa, disse que os reformados e pensionistas vão apresentar-se ao serviço e pedir à administração da empresa que os distribua pelos vários postos de trabalho.

"Em causa está a aprovação pelo Governo do Orçamento do Estado em que é cortado o complemento de reforma (...). Em termos brutos, estamos a falar de cortes incomportáveis entre os 40 e os 60%", explicou à Lusa Diamantino Lopes.

O membro da Comissão dos Reformados e Pensionistas lembrou que o conselho de administração da empresa acordou com os trabalhadores que se reformaram antecipadamente que lhes pagaria um complemento de reforma que estava previsto no Acordo de Empresa.

O representante da Comissão de Reformados e Pensionistas do Metropolitano de Lisboa adiantou que, numa reunião no passado dia três de janeiro, a administração da empresa disse que ia dar seguimento ao cumprimento da lei do Orçamento do Estado e que este mês o complemento de reforma já não ia ser pago.

"Por causa desta situação, os 1.400 reformados e pensionistas decidiram apresentar-se ao serviço e ocupar os postos de trabalho. Estamos a falar de ocupar simbolicamente porque temos consciência de que só o tribunal pode decidir", disse, acrescentando que os trabalhadores esperam falar com o conselho de administração.

Na terça-feira, o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afirmou que os trabalhadores que tiveram reformas antecipadas na Carris e Metropolitano de Lisboa, com as respetivas compensações em complementos de pensão, arriscavam cortes de 70% nos seus rendimentos.

Carlos Silva falava aos jornalistas no final de uma reunião com a direção do grupo parlamentar do PS, durante a qual referiu que trabalhadores com reformas antecipadas de duas empresas do setor empresarial do setor empresarial do Estado, casos da Carris e do Metropolitano de Lisboa, estão em risco de ver "desbaratados os seus complementos de pensão".

De acordo com Carlos Silva, muitos desses trabalhadores da Carris e do Metropolitano de Lisboa entraram na situação de reforma a partir dos 55, 56 ou 57 anos, após serem convidados pelas respetivas administrações das empresas.

DD (PMF) // HB

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