Reformados da Carris e Metropolitano arriscam ter corte de 70 por cento - UGT

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Porto Canal

O secretário-geral da UGT afirmou hoje que trabalhadores que tiveram reformas antecipadas na Carris e Metropolitano de Lisboa, com as respetivas compensações em complementos de pensão, arriscam agora cortes de 70 por cento nos seus rendimentos.

Carlos Silva falava aos jornalistas no final de uma reunião com a direção do Grupo Parlamentar do PS, durante a qual referiu que trabalhadores com reformas antecipadas de duas empresas do setor empresarial do setor empresarial do Estado, casos da Carris e do Metropolitano de Lisboa, estão em risco de ver "desbaratados os seus complementos de pensão".

"Isso significa que, a partir deste mês de janeiro, milhares de pessoas dessas empresas vão ter cortes nos seus rendimentos disponíveis mensais na ordem dos 70 por cento em alguns casos", apontou o secretário-geral da UGT.

De acordo com Carlos Silva, muitos desses trabalhadores da Carris e do Metropolitano de Lisboa entraram na situação de reforma a partir dos 55, 56 ou 57 anos após serem convidados para passarem a essa situação pelas respetivas empresas.

"Eram trabalhadores muito novos para ir para a reforma e as suas empresas, para não que não tivessem penalizações na ordem dos 60 por cento nessas pensões, fizeram complementos de reforma. Os trabalhadores aceitaram essa indemnização da empresa e foram embora", explicou o secretário-geral da UGT.

Carlos Silva deixou depois perguntas aos membros do Governo, mas também dirigidas aos setores que defendem a política de corte nas pensões.

"Aos que defendem este tipo de medidas pergunto como se sentiriam se um destes homens ou mulheres estivesse num lar da terceira idade em que grande parte da sua pensão se destina ao pagamento do lar? Depois, o que lhes acontece quando forem penalizados em 70 por cento?", questionou o líder desta central sindical.

Para Carlos Silva, as medidas constantes no Orçamento do Estado para 2014 "irão penalizar tremendamente milhares de homens e mulheres".

"Pena é que a fiscalização sucessiva por parte dos deputados tenha um prazo mais dilatado em termos de apreciação. Se o senhor Presidente da República tivesse antes pedido a fiscalização preventiva [do Orçamento junto do Tribunal Constitucional], isso não iria acontecer", acrescentou.

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