Parque empresarial de Monção vai custar 13 ME e começa a ser construído este mês

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Porto Canal / Agências

Monção, 03 jan (Lusa) - A infraestruturação do MinhoPark de Monção, um parque empresarial com 80 lotes que segundo os promotores deverá criar 1.250 empregos em cinco anos, já foi adjudicada, por 13 milhões de euros, e a obra arranca este mês.

"A adjudicação da empreitada está feita e os trabalhos arrancam ainda este mês. Tudo tem de estar pronto até final do ano, por serem obras comparticipados por fundos do último quadro comunitário de apoio", disse hoje à Lusa o presidente da Câmara de Monção.

A esta obra, recordou Augusto Domingues, concorreram 14 empresas, através de um concurso internacional lançado com o preço-base de 13,9 milhões de euros.

O projeto MinhoPark - Parque Empresarial do Noroeste Peninsular prevê uma área total de 90 hectares entre as freguesias de Pinheiros, Troporiz, Mazedo e Lara, tendo como objetivo, segundo os promotores, captar "empresas industriais, projetos inovadoras e empresas em fase de modernização", afirmam os promotores do empreendimento.

A Câmara Municipal de Monção detém 10% do capital da sociedade que vai gerir o empreendimento, cabendo a fatia restante à Associação Industrial do Minho (AIMinho), entidade que garante já existirem contactos por parte de "empresários portugueses e estrangeiros" interessados na instalação.

Esta primeira fase dos trabalhos - que conta com uma comparticipação comunitária de oito milhões de euros - prevê a infraestruturação de 56 hectares de terrenos.

A Câmara de Monção ainda terá de assegurar os novos acessos ao parque, a partir da Estrada Nacional 101, que vão custar cerca de um milhão de euros.

"Vamos tentar apresentar uma candidatura aos fundos comunitários, para avançar igualmente com essa empreitada", disse ainda Augusto Domingues.

Trata-se do segundo maior investimento industrial de sempre no distrito de Viana do Castelo e corresponde a uma "nova geração" de parques industriais, "com capacidade para captar investimentos de todo o noroeste da Península Ibérica, numa lógica de atuação com elevada cooperação empresarial", sublinham os seus promotores.

Nesta primeira fase já foram investidos três milhões de euros na aquisição dos terrenos e mais de 820 mil euros em estudos, projetos e divulgação do empreendimento, que prevê gerar 1.250 novos postos de trabalho em cinco anos.

O parque, explicam ainda os promotores, será gerido segundo um modelo de condomínio empresarial, "o que significa que a gestão de áreas como a segurança, o ambiente, a energia e as telecomunicações será efetuada de forma comum e central".

"Esta sinergia e articulação de necessidades relacionadas com a prática empresarial permitirá às empresas ali localizadas reduzir significativamente os gastos inerentes às suas atividades produtivas ou de serviços", sublinham.

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