Porto no Top 10 das cidades capazes de acolher EMA é "vitória" - Álvaro Almeida (PSD)

| Política
Porto Canal com Lusa

Porto, 20 nov (Lusa) -- O vereador do PSD na Câmara do Porto, Álvaro Almeida, destacou que a cidade ficou no Top 10 dos destinos europeus capazes de acolher a sede da Agência do Medicamento (EMA), um resultado que classificou como "uma vitória".

"É uma vitória no sentido em que ficou demonstrado que o Porto era a melhor cidade do país para acolher a sede da EMA, melhor do que Lisboa, e por isso o Governo de Portugal tarde -- mas mais vale tarde do que nunca -- reconheceu isso e mudou a candidatura de Lisboa para o Porto", afirmou à Lusa.

Para o vereador eleito pelo PSD, "este processo permitiu demonstrar que o Porto tem todas as condições para receber uma agência com a dimensão e a importância da EMA, como aliás se viu no resultado".

A cidade holandesa de Amesterdão vai acolher a futura sede da Agência Europeia do Medicamento (EMA), ao bater Milão (Itália) por sorteio, após um empate na terceira volta da votação realizada hoje em Bruxelas.

Numa "corrida" na qual participava a cidade do Porto -- que foi afastada na primeira volta, ao ser a sétima cidade mais votada -, Milão foi a cidade a reunir mais votos nas duas primeiras voltas, mas na terceira e última ficou empatada com Amesterdão (13 votos cada, já que um dos 27 Estados-membros teve voto nulo), havendo então necessidade de recorrer a um sorteio, tal como previam as regras, e a sorte sorriu à cidade holandesa, indicaram fontes europeias.

"O Porto ficou em sétimo lugar, o que significa que está no TOP 10 das cidades europeias capazes de receber a instituição. E, para além da classificação em si, o que é importante é que o Porto cumpria os requisitos todos e portanto ficou demonstrado que o Porto é uma cidade capaz de albergar instituições com essa dimensão", assinalou.

Admitindo porém que este não era o resultado pretendido, Álvaro Almeida destaca que "fica marcada a capacidade da cidade para acolher instituições desta dimensão".

Ainda assim, assume que "a única coisa que podia ter sido diferente é que a candidatura do Porto devia ter sido, desde o início, a candidatura portuguesa e não lançá-la apenas em junho, o que foi mais tarde que as outras".

"Certamente que se a candidatura tivesse começado mais cedo, teríamos tido mais tempo para mostrar os argumentos da cidade. Mas não terá sido por isso, será apenas porque há outras cidades com a mesma capacidade do Porto. O Porto demonstrou que está nesse grupo", sublinhou.

Em nota de 29 de abril, Álvaro Almeida foi dos primeiros a colocar a defender que o Porto seria a melhor solução nacional para sediar a EMA, após uma fase inicial de preferência por Lisboa.

Na primeira volta da votação de hoje para a sede da EMA, o Porto recolheu 10 votos, tendo sido a sétima cidade mais votada, a par de Atenas, e atrás de Milão (25 votos), Amesterdão e Copenhaga (ambas com 20) -- tendo estas três passado à segunda volta -, Bratislava (15), Barcelona (13) e Estocolmo (12).

A EMA, cuja localização em Londres terá de mudar devido à saída do Reino Unido da UE, conta atualmente com 890 trabalhadores e recebe cerca de 35 mil representantes da indústria por ano.

LIL (ACC) // MSP

Lusa/Fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.