Lojas dos CTT a funcionar e distribuição "praticamente normal" - Empresa

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 27 dez (Lusa) -- O diretor dos recursos humanos dos CTT afirmou hoje que a adesão à greve dos trabalhadores é de 14%, garantindo que as lojas estão todas a funcionar, assim como a distribuição do correio, que está "praticamente em situação normal".

Os números avançados por António Marques à agência Lusa contrariam os dados do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNCT), que apontam para uma adesão à greve de 72% dos trabalhadores do turno da noite nas centrais de correios de Lisboa, Porto e Coimbra e nos transportes postais.

"Estamos muito satisfeitos na medida em que, tal como prevíamos, temos as 624 lojas abertas e, ao mesmo tempo, temos a distribuição a funcionar praticamente em situação normal", adiantou à Lusa o diretor dos recursos humanos da empresa.

António Marques ressalvou que estes números "ainda não são definitivos", porque ainda faltam apurar os valores dos turnos da tarde dos centros de produção e logística.

Contudo, sublinhou, "podemos apontar um número com toda a certeza que é de 14% em termos de taxa de adesão à greve".

Segundo o responsável, este é o "número mais baixo" dos últimos dois anos, situando-se 4,5 pontos percentuais abaixo dos valores registados no final do mês de novembro (18,5% de adesão, segundo os números da empresa).

"Os números em termos de taxa de adesão à greve têm vindo a baixar e a situação está praticamente normalizada em todo o país", acrescentou.

Como razões para a adesão à greve dos trabalhadores ter vindo a baixar, António Marques aponta "os motivos que têm sido apresentados pelos sindicatos para a marcação" destas paralisações.

"O motivo anterior era contra a privatização dos CTT, a privatização [da maioria do capital] consumou-se, agora é contra a privatização total. Há aqui um conjunto de argumentos que não colhem junto dos trabalhadores", justificou.

A paralisação foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), e por outros três sindicatos, e abrange todo o pessoal dos CTT.

A greve não afeta os postos de correio explorados por parceiros dos CTT, nem os transportes de correspondência, que são assegurados por empresas externas.

A maior parte do capital dos CTT - Correios de Portugal, 70%, foi privatizada este ano, com dispersão em bolsa.

Numa primeira fase, o Estado, através da Parpública, fica com 30% dos CTT, mas a médio prazo, o Estado deverá sair da empresa.

Ao longo do ano, os trabalhadores dos CTT fizeram várias greves relacionadas com questões remuneratórias, subsídios de férias e de Natal, progressão na carreira e o pagamento de diuturnidades, do trabalho suplementar, das ajudas de custo e de transporte.

HN (RRA) // PMC

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