Fogos no Parque do Douro Internacional a evoluir favoravelmente, com Picote já dominado

Fogos no Parque do Douro Internacional a evoluir favoravelmente, com Picote já dominado
| Norte
Porto Canal com Lusa

O incêndio que deflagrou este sábado em Picote, no concelho de Miranda do Douro, está dominado e o de Ligares, em Freixo de Espada à Cinta está a evoluir favoravelmente, disse à Lusa fonte dos bombeiros.

Segundo a mesma fonte, os dois incêndios que lavram na área protegida do Parque Natural do Douro Internacional estão a provocar graves danos em culturas agrícolas e na vegetação autóctone na área protegida.

"No caso do incêndio de Picote a situação está dominada, havendo dois meios aéreos no terreno a consolidar pontos quentes", disse à Lusa fonte da Proteção Civil Municipal.

Este incêndio florestal, que começou em Espanha, galgou o rio Douro e alastrou-se ao concelho Miranda do Douro, distrito de Bragança, tendo chegado a isolar a localidade de Barrocal do Douro durante duas horas na noite sábado.

Segundo avançou à agência Lusa o presidente da câmara de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, Artur Nunes, o fogo começou em Espanha mas, por volta das 20:00, as chamas conseguiram "galgar" o rio Douro.

De acordo com a informação prestada na página de internet da Proteção Civil às 09:30 de hoje estavam no local 69 operacionais, apoiados por 16 veículos e dois meios aéreos.

Já o incêndio que deflagrou em Poiares, Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, que causou "enormes prejuízos" em culturas como o amendoal, vinha e olival, está em fase de consolidação, adiantou a Proteção Civil que está no terreno.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da câmara de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas, disse que os terrenos ardem devido a políticas restritivas praticadas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que não autoriza o rompimento de caminhos e outras ligações para servirem as propriedades agrícolas e funcionarem como corta-fogos.

No teatro de Operações estão três meios aéreos que combatem uma frente ativa e os trabalhos de consolidação estão a ser feitos com recurso a cinco máquinas de rasto.

"O vento forte e a trovoada, aliados à orografia do terreno levaram a uma rápida propagação das chamas", referiu a Proteção Civil municipal.

Ainda de acordo com informação prestada na página de internet da Proteção Civil, às 09:30, estão 160 operacionais, apoiados por 53 veículos e os meios aéreos empenhados no combate ao incêndio de Poaires, sendo, no momento, o maior incêndio florestal em todo o distrito de Bragança.

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