Festival Músicas do Mundo reúne em Sines o maior programa de concertos de sempre

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Porto Canal com Lusa

Sines, Setúbal, 20 jul (Lusa) - O Festival Músicas do Mundo cumpre, em Sines, a partir de sexta-feira, 56 concertos, o maior número de espetáculos de sempre no evento, que tem tentado ser palco da "identidade", da "alegria", da "igualdade" e também de "luta".

"Esta edição tem o maior programa de concertos de toda a história do festival", destacou hoje, em declarações à agência Lusa, o programador do Festival Músicas do Mundo (FMM) de Sines, Carlos Seixas, afirmando haver "um esforço em dar o melhor da música" e de fazer representar "os grandes artistas do mundo".

O aumento da quantidade de espetáculos programados significa um "reforço" do número de concertos nos primeiros dias do FMM, que começa na sexta-feira, na aldeia turística de Porto Covo, e continua, a partir de segunda-feira, na cidade de Sines, no distrito de Setúbal.

A intenção não é "trazer mais gente", mas sim "dar uma oferta maior às pessoas que nos visitam", com "um festival mais rico", esclareceu à Lusa Carlos Seixas, que considera ser "quase impossível crescer mais", tendo em conta as características das localidades onde decorre e a capacidade de alojamento turístico disponível.

Na 19.ª edição, muitos são os músicos que "revisitam" o FMM, destacou Carlos Seixas, exemplificando com o iraniano Mohammad Reza Mortazavi, Waldemar Bastos (Angola), Fatoumata Diawara (Mali), Mercedes Péon (Espanha) e ainda os brasileiros Bixiga 70, que sobem ao palco com Orlando Julius (Nigéria).

Há também espaço no programa, como sempre, para estreias, como é o caso de Leyla McCalla (EUA), de Basel Rajoub Trio (Síria / Itália / Áustria), de Mike Love (Havai, EUA), de Bulldozer (Colômbia), de Mateo Kingman (Equador) ou ainda, entre outros, de Tulegur (Mongólia Interior, China).

"O festival também tem a componente de apresentar a um público específico, que já não é tão pequeno como isso, artistas que têm um percurso interessante na nova maneira de fazer a música, através da recolha e da própria transformação da tradição musical para os novos tempos", disse Carlos Seixas à Lusa, explicando a "diversidade" do programa.

Para o programador, esta é uma das vertentes do "mote do festival", que convida à "aventura", com "espírito de descoberta".

A aposta continua a ser fazer do FMM um palco de "identidade" e de "alegria", mas também de "igualdade" e de "luta", disse Carlos Seixas que faz questão de que o festival alentejano "promova a igualdade de circulação de artistas e de todas as geografias".

"Temos também de dar oportunidade àqueles que não têm hipótese de se mostrar noutro tipo de eventos, temos essa componente de promover a igualdade independentemente da origem e da etnia de cada um dos artistas", defendeu.

Os concertos começam, como é habitual, em português, com um espetáculo que junta no palco de Porto Covo o "mestre da guitarra portuguesa", António Chainho, e o fadista André Baptista, ambos artistas naturais do litoral alentejano.

O FMM vai estar em Porto Covo até domingo, com 12 concertos de acesso gratuito, seguindo na segunda-feira para Sines, onde tem viagem marcada pelo mundo da música até 29 de julho, com mais 44 espetáculos divididos entre o Pátio das Artes, o Largo Poeta Bocage, o Centro de Artes de Sines, a avenida Vasco da Gama e o Castelo.

AYN // MAG

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