Governo quer criar mais vinte Equipas de Intervenção Permanente nos bombeiros em 2018

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 18 jul (Lusa) -- O Governo pretende criar mais vinte Equipas de Intervenção Permanente (EIP) no próximo ano, sendo objetivo dotar todos os concelhos do interior com estas equipas que estão em permanência nos quartéis dos bombeiros para prestar socorro as populações.

O anúncio foi feito hoje pelo secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, durante a assinatura de um protocolo para a criação de uma EIP em Vila Verde, distrito de Braga.

"No próximo ano a minha vontade era criar vinte EIP", disse aos jornalistas Jorge Gomes, avançando que o Governo criou este ano 13 Equipas de Intervenção Permanente e, até ao final do mês de julho, vão ser assinados protocolos para a constituição de EIP em Vila Nova de Poiares, Barreiro e Portel.

Atualmente existem 165 EIP, sendo intenção do executivo criar um total de 260 equipas, constituídas por cinco elementos que estão permanências dos quartéis de bombeiros para ocorrer a qualquer situação de urgência e emergência registada no concelho.

"Não temos capacidade orçamental para dar uma resposta imediata como gostaríamos, mas vamos vendo os concelhos que têm mais dificuldades, os concelhos onde é mais necessário criar melhores condições de segurança, e aí criamos as EIP", sustentou Jorge Gomes.

O governante explicou que, para a criação de uma EIP, tem que existir vontade de três entidades, designadamente o Governo o município e a associação humanitária.

Segundo o secretário de Estado, uma EIP custa 60 mil euros anuais, sendo 30 mil pagos pela câmara municipal e o restante pelo Orçamento do Estado.

Destacando a importância das EIP, Jorge Gomes referiu que, com a criação desta equipa, passam a existir cinco bombeiros em permanência no quartel para ocorrer a qualquer urgência e emergência.

"Faz a diferença em tudo, quando aparece uma solicitação a resposta é imediata, ou seja, é a prontidão ao minuto. A segurança e a resposta ao cidadão passa a ser muito maior", afirmou, esclarecendo que uma EIP não é apenas para dar resposta aos incêndios, mas a tudo o que é urgência e emergência.

"Eles podem ir ao incêndio numa primeira intervenção, logo que chegue o reforço, porque estas equipas são para estarem em permanência no quartel para ocorrer a todas as urgências que surgem no concelho", frisou, adiantando que estas equipas "são para dar segurança ao cidadão".

O protocolo da criação da EIP em Vila Verde foi assinado no Ministério da Administração Interna entre a Câmara Municipal, Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, disse aos jornalistas que a população vai sentir-se mais segura com esta equipa que vai estar em permanência no quartel dos bombeiros para prestar ações de socorro muito mais rápidas e eficazes.

CMP // HB

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