Quando se cometem erros há que ter a humildade de os corrigir - Costa

| Política
Porto Canal com Lusa

Fafe, Braga, 15 jul (Lusa) - O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou hoje que o país estar melhor em termos económicos, mas há que ter a humildade de corrigir os erros cometidos, numa alusão à questão dos fogos florestais.

"Hoje o nível de confiança dos consumidores está ao nível mais alto de sempre. E essa confiança é um bem fundamental. Mas o facto destes dados serem bons e demonstrarem que o país está melhor, não pode fazer com que percamos a humildade de saber que, mesmo quando o pais está melhor, há erros que se cometem e há que ter a humildade de os saber corrigir", afirmou.

Discursando em Fafe, na apresentação do candidato do PS à câmara local, o líder socialista acrescentou que, "mesmo quando o país está melhor, há sempre imprevistos, há que ter a humildade de saber enfrentar. Mas quando esses imprevistos surgem, a atitude correta não é a de demissão, a atitude correta é a determinação para os enfrentar e para o vencer".

Para António Costa, as prioridades face às "situações dramáticas das últimas semanas" são "socorrer quem precisa de socorro, apurar todas as responsabilidades para que tudo fique esclarecido, reconstruir aquilo que é necessário reconstruir, mas, sobretudo, evitar que isto volte a acontecer, porque não podemos aceitar que isto volte a acontecer".

O secretário-geral do PS disse, também, que o que é necessário é "resolver os problemas" e não "aproveitar politicamente dos problemas".

Em entrevista à RTP, na sexta-feira à noite, o secretário de Estado da Coesão e Desenvolvimento, Nelson Souza, afirmou que "até final de julho" as verbas doadas pelos portugueses chegarão às vítimas dos incêndios.

"São dinheiros mais do que públicos, são dinheiros doados pelos portugueses", disse, no mesmo dia em que o líder do PSD acusou o Governo de incompetência na distribuição de fundos.

Hoje, foi divulgado publicado o regulamento do REVITA, mecanismo criado pelo Estado para gerir a distribuição das verbas, e que integra sete entidades, para o qual o secretário de Estado promete transparência na sua distribuição.

APM/NS // JLG

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