Seis artistas na final da 1.ª edição do prémio Paulo Cunha e Silva da Câmara do Porto

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Porto Canal com Lusa

Porto, 12 jul (Lusa) -- Seis artistas, entre 48 nomeados, foram selecionados para a final da primeira edição do prémio Paulo Cunha e Silva, informou hoje a Câmara Municipal do Porto.

No montante de 25.000 euros, o galardão foi instituído pela autarquia do Porto, em homenagem ao seu vereador da Cultura, que morreu em novembro de 2015, e destina-se a artistas com menos de 40 anos que não tenham exposto trabalhos, mais do que uma vez e a título individual, em instituições ou espaços de relevo internacional, segundo a página do prémio na internet.

Em março, a página oficial da distinção anunciara a lista dos 48 artistas nomeados para esta edição do prémio. Os artistas foram nomeados por 16 curadores -- cada curador nomeava três artistas - indicados pelos quatro jurados desta edição.

Os trabalhos dos 48 nomeados foram depois analisados pelo júri desta edição do prémio - o escritor João Laia, o primeiro diretor artístico do Museu de Serralves, Vicente Todolí, a coreógrafa Meg Stuart e o artista plástico Julião Sarmento -- que considerou "muito difícil" escolher um vencedor nesta fase, devido à "excecional qualidade" dos trabalhos apresentados.

Por esta razão, o júri recomendou à Câmara do Porto a criação de uma nova etapa na competição, incluindo a realização de uma mostra coletiva com trabalhos dos seis finalistas, como refere um comunicado da autarquia local.

Por se tratar da primeira edição do prémio, a Câmara acedeu ao pedido, e o júri selecionou, para finalistas, os artistas Christine Sun Kim (Estados Unidos da América), Jonathas de Andrade (Brasil), June Crespo (Espanha), Mariana Caló e Francisco Queimadela (Portugal), Naufus Ramírez Figueroa (Guatemala) e Olga Balema (Ucrânia).

A coletiva destes seis artistas realizar-se-á em março de 2018, na Galeria Municipal do Porto, e, nos dias subsequentes, será anunciado o vencedor do prémio, indica a mesma nota de imprensa.

O galardão tem o apoio da Fundação Millennium bcp e foi instituído em memória do vereador da Cultura da Câmara do Porto Paulo Cunha e Silva, que morreu em novembro de 2015.

Paulo Cunha e Silva era licenciado em Medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, onde chegou a lecionar anatomia, e seguiu a carreira académica na mesma universidade, onde tirou mestrado e doutoramento em ciências do desporto.

Responsável por várias áreas ligadas à cultura e à ciência, no "Porto 2001 Capital Europeia da Cultura", foi ainda diretor do Instituto das Artes do Ministério da Cultura (de 2003 a 2005), conselheiro da Embaixada de Portugal em Roma (de 2009 a 2012) e coordenador científico dos Estudos Contemporâneos da Fundação de Serralves, desde 2000.

Paulo Cunha e Silva morreu de ataque cardíaco, em novembro de 2015, aos 53 anos.

CP // MAG

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