ONG condena perseguição de membros da oposição pelo Governo malaio

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Porto Canal / Agências

Banguecoque, 05 jun (Lusa) -- A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) condenou hoje a perseguição levada a cabo pelo Governo da Malásia contra membros da oposição, que acusam o executivo de fraude nas eleições de 05 de maio.

Pelo menos seis pessoas foram acusadas na Malásia de violação da Lei de Reunião Pacífica por não terem notificado a polícia com 10 dias de antecedência da organização de manifestações contra o Governo.

Milhares de pessoas manifestaram-se a 08 de maio em Kuala Lumpur para denunciar que a coligação de partidos que governa a Malásia há 56 anos roubou à oposição a vitória nas eleições, tendo sido registados protestos semelhantes noutras áreas do país a favor de eleições limpas.

"Processar ativistas por organizarem protestos pacíficos é contrariar a promessa feita pelo primeiro-ministro de estabelecer um Governo que respeite os direitos na Malásia", declarou o subdiretor do HRW na Ásia, Phil Robertson, em comunicado.

O vice-presidente do partido da oposição Keadilan, Tian Chua, e os ativistas Tamrin Ghafar, Haris Ibrahim e Safwan Anang estão entre os acusados de sedição, crime punido com até três anos de prisão e uma multa equivalente a 1.300 euros.

A aliança de partidos da oposição, liderada por Anwar Ibrahim, planeia recorrer junto dos tribunais dos resultados eleitorais relativos a 27 lugares no parlamento e organizar um novo protesto em Kuala Lumpur a 15 de junho.

O primeiro-ministro malaio, Najib Razak, alega que as eleições foram limpas.

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