Centenas de pessoas participam em Lisboa na Marcha pelo Clima

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 29 abr (Lusa) - A exploração de petróleo no Algarve, a central de Almaraz, além do aquecimento global ou da poluição, são os motivos apontados por alguns dos participantes da Marcha pelo Clima, que juntou algumas centenas de pessoas em Lisboa.

A concentração fez-se na praça do Comércio, onde se foram juntando os participantes da Marcha pelo Clima, desde cidadãos anónimos, a Organizações Não-Governamentais (ONG), partidos políticos e algumas figuras públicas.

Da Praça do Comércio, o caminho fez-se pela Rua Augusta, passou pela Praça da Figueira com destino ao Largo do Intendente.

A exploração de petróleo no Algarve ou central nuclear de Almaraz foram as causas mais apontadas pelas pessoas com quem a agência Lusa falou que motivaram a sua participação neste desfile.

"Mudar o sistema, não o clima", "salvar os oceano, não os bancos" ou "não há planeta B" são alguns das palavras que os participantes vão gritando enquanto desfilam.

Além de Lisboa, a Marcha Mundial pelo Clima realiza-se hoje também no Porto e Aljezur, no Algarve, contra as políticas norte-americanas sobre combustíveis fósseis e contra a prospeção de petróleo na costa portuguesa.

Dezenas de associações da sociedade civil e vários políticos estão na organização da iniciativa em Portugal, como tem acontecido nos últimos anos, juntando-se a todos aqueles que, em 25 países, vão exigir novas medidas para mudar o atual paradigma de exploração de combustíveis fósseis.

Estes são responsáveis por grande parte das emissões de gases com efeito de estufa que resultam nas alterações climáticas e no aumento da frequência de fenómenos extremos, de precipitação ou de seca, de ondas de calor ou de frio.

A base da marcha internacional é a capital dos Estados Unidos, Washington, tendo como pano de fundo a condenação das políticas do Presidente norte-americano, Donald Trump, que desvalorizam a defesa do clima.

Em Portugal, o tema escolhido é a reivindicação da travagem da prospeção de petróleo e gás na costa de Aljezur e do fim dos contratos para exploração de hidrocarbonetos no país.

SV (EA) // MSF

Lusa/fim

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