Teleconsultas e teleassistência são apostas da Saúde do Centro para 2017
Porto Canal com Lusa
Coimbra, 21 abr (Lusa) -- A Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro realçou hoje os "bons resultados" das teleconsultas e teleassistência na região, anunciando que vai reforçar estes serviços ao longo do ano em curso.
"Com uma média diária entre três a quatro teleconsultas diárias", o programa Tele Via Verde do AVC, que reúne os hospitais da região Centro e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), "é já uma referência a nível europeu", afirma o presidente da ARS, José Tereso, num comunicado do organismo enviado à agência Lusa.
Numa reunião com os diretores executivos dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) do Centro, realizada esta semana, José Tereso destacou "a satisfação de utentes e profissionais dos cuidados de saúde primários", onde começou este ano a teleconsulta de cardiologia.
Entre outros benefícios, o médico salientou ainda "a comodidade que representa para o doente o funcionamento da teleconsulta de cardiologia" entre o Serviço de Cardiologia B do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e os centros de saúde do Baixo Mondego.
"São projetos com resultados que nos orgulham e que queremos intensificar durante 2017", acrescentou.
Na reunião de trabalho, em que participaram os diretores e coordenadores de serviços da ARS do Centro, foram apresentados os relatórios de atividades de 2016 e os planos de ação para 2017 dos seis ACES da região.
Foram "avaliados os indicadores de eficiência e feito o ponto de situação" do Plano Nacional de Vacinação, nomeadamente ao nível da vacinação contra o sarampo e a hepatite.
Direcionado para o acompanhamento e prestação de cuidados de saúde aos peregrinos, o plano de gestão da próxima peregrinação a Fátima, no concelho de Ourém, coincidindo com a visita do papa Francisco, em maio, "e a abordagem numa perspetiva regional" do Plano de Contingência Saúde Sazonal -- Módulo Verão 2017 fizeram igualmente parte da ordem de trabalhos.
"A melhoria da articulação entre especialistas de Medicina Geral e Familiar com os clínicos hospitalares, de forma a facilitar a acessibilidade dos utentes a estes cuidados, mereceu particular atenção", segundo a nota, "bem como a necessidade de intensificar a presença da saúde nas escolas, no sentido da prevenção das morbilidades e mortalidades em idades precoces através da introdução de estilos de vida saudáveis que passam pela alimentação cuidada", prática de exercício físico, desabituação tabágica e do consumo de álcool, entre outros.
As reuniões periódicas com as equipas multidisciplinares dos ACES "têm uma importância organizacional indiscutível e são motivadoras", segundo José Tereso.
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