Parlamento aprova contribuição de 5% nos subsídios de doença e de 6% nos de desemprego

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 21 nov (Lusa) - A maioria parlamentar aprovou hoje a contribuição de 5% nos subsídios de doença e de 6% nos subsídios de desemprego para 2014, mantendo uma medida que já tinha sido aplicada em 2013.

No primeiro dia de votações na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2014, hoje no parlamento, PSD e CDS renovaram a medida que tinha sido inscrita no orçamento de 2013 mas que, no ano passado, teve de ser alterada depois de o Tribunal Constitucional a ter chumbado.

Os juízes do Palácio Ratton obrigaram o executivo a remodelar a norma para proteger os rendimentos mais baixos e a devolver parte dos cortes que tinha aplicado.

No ano passado, para responder à questão levantada pelo Tribunal Constitucional, o Governo manteve a medida mas alterou o desenho, salvaguardando que estas contribuições não se aplicam a rendimentos abaixo do IAS - Indexante dos Apoios Sociais.

Este ano, esta salvaguarda já está prevista na proposta do Governo para o Orçamento do Estado, ficando protegidos os rendimentos até 419,22 euros.

Os deputados começaram hoje no parlamento as votações na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2014 e respetivas propostas de alteração, estando a votação final global agendada para terça-feira.

ND // ATR

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.