A concertação social para o salário mínimo está num impasse sem acordo na TSU 

A concertação social para o salário mínimo está num impasse sem acordo na TSU 
| Política
Porto Canal (MYR)

O PSD pretende chumbar a descida da Taxa Social Única (TSU) para os empregadores, caso a medida seja chamada ao Parlamento por iniciativa do PCP e do BE, deixa o acordo de concertação social para a subida do salário mínimo num impasse. A confederação que representa os agricultores considera que desaparecendo a TSU, o acordo ainda não está estipulado e exige uma alternativa.

A subida do salário mínimo para os 557 euros em 2017 foi acordada com os parceiros sociais, mas em contrapartida previa-se uma redução da TSU de 1,25 pontos percentuais (de 23,75% para 22,5%), bem acima da redução de 0,75% que está em vigor até ao final de Janeiro. Caso o documento seja chumbado, os patrões ficam sem qualquer isenção na TSU, suportando totalmente do seu bolso o aumento do salário mínimo nacional.

Na sequência deste contexto, a posição do PSD deixa o processo num impasse e para o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado, a descida da TSU é “uma peça fundamental do acordo”, de acordo com os dados divulgados pelo Público.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.