A concertação social para o salário mínimo está num impasse sem acordo na TSU
Porto Canal (MYR)
O PSD pretende chumbar a descida da Taxa Social Única (TSU) para os empregadores, caso a medida seja chamada ao Parlamento por iniciativa do PCP e do BE, deixa o acordo de concertação social para a subida do salário mínimo num impasse. A confederação que representa os agricultores considera que desaparecendo a TSU, o acordo ainda não está estipulado e exige uma alternativa.
A subida do salário mínimo para os 557 euros em 2017 foi acordada com os parceiros sociais, mas em contrapartida previa-se uma redução da TSU de 1,25 pontos percentuais (de 23,75% para 22,5%), bem acima da redução de 0,75% que está em vigor até ao final de Janeiro. Caso o documento seja chumbado, os patrões ficam sem qualquer isenção na TSU, suportando totalmente do seu bolso o aumento do salário mínimo nacional.
Na sequência deste contexto, a posição do PSD deixa o processo num impasse e para o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado, a descida da TSU é “uma peça fundamental do acordo”, de acordo com os dados divulgados pelo Público.