União bancária é essencial para financiar economia e aumentar o emprego - Passos Coelho

| Política
Porto Canal / Agências

Paris, 12 nov (Lusa) - O primeiro-ministro defendeu hoje que o avanço da união bancária a nível europeu é essencial para melhorar o financiamento da economia e impulsionar o crescimento do emprego jovem, que em Portugal regista uma taxa "extremamente elevada".

Pedro Passos Coelho falava aos jornalistas na embaixada portuguesa em Paris, antes de participar (com o ministro da Solidariedade, Pedro Mota Soares) na segunda conferência europeia sobre emprego jovem, que decorre esta tarde no Palácio do Eliseu.

O chefe do Governo português adiantou que neste encontro, em que está prevista a presença de 24 chefes de Estado e de Governo, estarão em análise "os níveis de aprendizagem na formação profissional" e a adaptação destes programas de apoio ao emprego "às necessidades do mercado de trabalho".

"Há uma preocupação muito grande em ver como estes programas, que têm vindo a ser preparados e desenhados, podem promover a criação de emprego e o empreendedorismo", declarou.

Sobre a experiência portuguesa, o primeiro-ministro referiu que o programa "Impulso Jovem" arrancou "com muitas dificuldades" e teve de ser "ajustado mais do que uma vez", mas que nos últimos meses o desempenho tem sido "mais positivo", envolvendo atualmente "cerca de 70 mil jovens".

Passos reiterou ainda que o novo programa europeu, "Garantia Jovem", deverá estar em funcionamento já no início de 2014.

O chefe do Governo assinalou que as estatísticas "vêm mostrando que existe algum recuo do desemprego jovem, o que é importante", mas que a taxa continua a ser "extremamente elevada".

Neste contexto, Pedro Passos Coelho considerou que este problema social exige "uma resposta concertada" a nível europeu e que a união bancária será importante para esbater as "dificuldades no financiamento à economia, que têm travado a recuperação".

"Tem havido uma insistência muito grande de alguns países, onde Portugal se inclui também, para se completar a união bancária, de forma a permitir a recuperação da economia e diminuir a fragmentação" no mercado de crédito, afirmou o primeiro-ministro.

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