Redução taxa de desemprego "é forte sinal de esperança" que tem ser consolidado - Cavaco Silva
Porto Canal / Agências
Lisboa, 07 nov (Lusa) - O Presidente da República considerou hoje que a redução da taxa de desemprego em Portugal "é um forte sinal de esperança" que tem de ser consolidado e que se tratam de "números animadores".
"O que foi hoje revelado pelo Instituto Nacional de Estatística é um importante sinal de esperança para o futuro e o que importa neste momento é que todos os agentes políticos económicos e sociais trabalhem para consolidar esta tendência de redução do desemprego reforçando a confiança em Portugal para que as decisões de investimento possam ser tomadas por parte de empresários portugueses e por parte de empresários estrangeiros", disse o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, quando instado a comentar os dados hoje revelados sobre a taxa de desemprego.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, no terceiro trimestre deste ano a taxa de desemprego em Portugal foi de 15,6%, 0,8 pontos percentuais abaixo da registada no trimestre anterior e menos 0,2 pontos do que no mesmo período de 2012.
Admitindo que se tratam de números "animadores", Cavaco Silva notou que são calculados de acordo com os mesmo critérios em todos os países e que "uma taxa de desemprego é a relação entre o número de pessoas que nas últimas quatro semanas fizeram diligências para obter um emprego e não conseguiram e a população ativa do país".
"O critério para Portugal é o mesmo critério que se aplica em todos os países", reforçou o Presidente da República, que falava aos jornalistas à saída da inauguração da exposição "Metamorphosis", integrada na ExperimentaDesign 2013, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Contudo, insistiu, trata-se de "um forte sinal de esperança" que tem de ser consolidado.
Entre julho e setembro, a população desempregada foi de 838,6 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 3,7% e uma diminuição trimestral de 5,3% (menos 32,3 mil e menos 47,4 mil pessoas, respetivamente).
Quanto à população empregada, segundo o INE, foi de 4,55 milhões de pessoas, o que traduz uma diminuição homóloga de 2,2% e um aumento trimestral de 1,1% (menos 102,7 mil e mais 48 mil pessoas, respetivamente).
VAM (ICO)// SMA
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