Artur Santos Silva pede "pacto fiscal" para dar confiança a investidores

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 27 out (Lusa) - O presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva, defendeu hoje que o Governo e os partidos que agora o apoiam no parlamento deve "ser capaz de decidir um pacto fiscal" que garanta estabilidade e dê confiança aos investidores.

"Seria importante que [o Governo e os partidos que o apoiam no Parlamento, BE, PCP e PEV] fossem capazes de decidir um pacto fiscal que assegurasse estabilidade e que reforçasse a confiança dos investidores", afirmou Santos Silva numa conferência hoje em Lisboa organizada pela Ordem dos Economistas.

O também presidente do Conselho de Administração do BPI considera que são necessárias "medidas muito agressivas" e que Portugal deve "usar todo o manancial para estimular o investimento", referindo que isso passa por "medidas fiscais e medidas parafiscais", nomeadamente quanto às contribuições para a Segurança Social.

Santos Silva apelou ainda a que haja "um enorme esforço de comunicação para explicar aos investidores que [o país tem] recursos financeiros disponíveis e um sistema financeiro que tem vindo a resolver os seus problemas".

O presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, em cuja sede decorreu a conferência, disse que "o investimento privado está a 60% do que estava em 2000" e argumentou que "a grande prioridade tem de ser o crescimento económico e utilizar todos os instrumentos possíveis para aumentar o investimento privado".

ND // ATR

Lusa/fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.