Um projeto-piloto de ensino recorrente feito à distância quer que seja possível terminar o ensino secundário quase sem frequentar a escola. O projeto arranca já este ano em Lisboa e Mangualde. As aulas são à noite

Por enquanto, esta hipótese lançada pelo Ministério da Educação, esta semana, apenas vai ser possível com o curso de Línguas e Humanidades. O projeto vai ser testado na Secundária de Camões, em Lisboa, e no Agrupamento de Escolas de Mangualde, como conta o ministério ao DN.

A informação chegou às escolas esta quarta-feira, e existe a expetativa, no caso de Lisboa, de chegar dos 40 a 50 alunos, apesar de ainda não haverem alunos inscritos. O mote é chamativo: "O ensino secundário à distância de um clic", pode-se ver o anúncio na Secundária de Camões, conta o JN.

Esta iniciativa que desloca o ensino para o local que for mais conveniente, pode ser uma grande ajuda para quem trabalha e não tem tempo para terminar, pelo menos, a escolaridade obrigatória.

O modo de funcionamento passa pelas sessões serem feitas a partir do computador, de qualquer parte, estando o professor ligado à mesma hora(sessão síncrona). No liceu Camões as horas marcadas estão previstas das 18.45 às 23.25 e não serão mais do que três disciplinas por dia, avança o diretor ao JN.

Complementando estas sessões, existirão também, as sessões assíncronas, em que os estudantes e professores utilizam as tecnologias em tempos diferentes, avança o JN,a partir da explicação da portaria publicada em Diário da República.

Este modelo pode ser o futuro, afirma o diretor do Camões ao JN, não só para quem pretenda terminar o secundário, mas também, para outros casos específicos que poderão beneficiar, como por exemplo, quem tenha dificuldades, atletas de alta competição ou militares.