"A obra tem lugar em 1790, quando se começa a fazer o desmonte de uma enorme falésia, a Arrábida"
Junto à ponte da Arrábida, Joel Cleto conta que, apesar dos avisos e das marcas, "a barra e o estuário do Douro" começaram a converter-se num "cemitério de embarcações e de gentes". Uma vez que a burguesia não abdicava dos seus cais junto ao Douro e o comércio internacional era cada vez maior, a solução foi "equipar as margens com mais estruturas portuárias" através do "desmonte de uma enorme falésia, a Arrábida". Com isto, passou a haver uma estrada que liga a Foz ao Porto e que "ao longo dessa estrada" se construiu um "contínuo " conjunto de cais.