Teresa Morais, procuradora do DIAP do Porto, afirma que "independentemente de todas as falhas do sistema" na questão da violência doméstica, o facto da comunicação social "focar e dar ênfase às falhas, pode ser criminógeno" uma vez que se cria uma "espetáculo e um discurso fatalista, algo que pode criar nas vítimas uma ideia de fatalidade e não de que é capaz" de ultrapassar. Defende ainda que "num universo de 24 mil denúncias por violência doméstica, há muitos casos que correm bem" mas que existe uma "insatisfação constante" em dar "mais passos".