António Costa aparece à frente do Partido Socialista depois de ter derrotado António José Seguro. Entre as promessas para futuro, o candidato a primeiro-ministro do PS quer um aumento do salário mínimo e eliminar a sobretaxa do IRS. Para além de manter o compromisso de respeitar as regras europeias e as metas do défice o líder socialista mantém a ideia de sair do procedimento de défice excessivo.
O secretário-geral dos PS quer a reposição na íntegra dos vencimentos dos funcionários públicos e garante que esta será feita em 2016 e 2017.
Costa quer uma maioria absoluta, maioria essa apenas conseguida pelos socialistas por José Sócrates em 2005.
Principais compromissos:
Emprego
A limitação do uso pelo Estado de trabalho precário; um acordo com parceiros sociais sobre aumento do salário mínimo; criação de um programa para as empresas que contratem jovens desempregados ou desempregados de longa duração.
Impostos
A descida da TSU dos 11% para 7% até 2018. Com uma subida gradual 0,5 pontos ao ano, até aos 11% em 2026; a extinção da sobretaxa do IRS entre 2016 e 2017, a criação de um imposto sobre heranças de elevado valor; rever os escalões do IRS, reforçando a progressividade
Segurança Social
A Descida da TSU dos trabalhadores dos 11% para 7% até 2018, com uma subida gradual 0,5 pontos ao ano; redução da TSU para empregadores (até quatro pontos), sujeita à avaliação do financiamento da Segurança Social; aumentar o financiamento com o imposto sobre heranças superiores a um milhão de euros; a criação de uma nova prestação social destinada a melhorar o rendimento dos trabalhadores pobres.
Função Pública
A eliminação da redução salarial dos funcionários públicos em 2 anos, com devolução de 40% em 2016 e o resto em 2017; o regresso ao regime das 35 horas semanais de período normal de trabalho; iniciar em 2018 o processo de descongelamento das carreiras e de limitação das perdas reais de remuneração; a promoção do tele-trabalho, do tempo parcial, e da autonomia para o trabalhador na gestão do seu horário semanal e mensal.
Saúde
Praticar políticas de diferenciação positiva orientadas para os cidadãos mais vulneráveis; a criação de 100 novas Unidades de Saúde Familiar até 2019, atribuindo médicos de família a mais 500 mil habitantes; reformar a organização interna dos hospitais e o seu modelo de gestão.
