Se quer “ir a banhos” este verão saiba que poderá fazê-lo, em águas com qualidade, pela maior parte das zonas balneares do país. De facto, só não o poderá fazer em três zonas, as únicas com má qualidade.

Uma análise da Agência Europeia do Ambiente (EEA), divulgada pela TSF, a 21 582 zonas balneares dos 28 Estados-Membros da união Europeia (UE) concluiu que, em 2015, 84,5% da água nas zonas balneares em Portugal é excelente e está aproximadamente um valor acima da média europeia. Das 569 zonas balneares estudadas, 481 apresentaram “qualidade excelente”, 55 “boa qualidade” e 12 “qualidade suficiente”. Portugal passa assim com uma nota positiva de 93,3% na qualidade da água. Das zonas em análise apenas 16 zonas não foram possíveis de analisar.

As zonas portuguesas que não passaram o teste foram a Praia do Gorgulho, Poça do Gomes, ambas no Funchal, e o Jardim de Oudinot, em Ílhavo. Para estas praias chegam algumas medidas da Europa que têm de ser postas em prática. Entre elas está a proibição de banhos, identificação das causas da poluição, ações de prevenção da sujidade das águas e a redução/eliminação das causas de contaminação.

A análise da EEA mostrou que 84,4% das zonas balneares dos membros da UE é excelente, 1,6%, cerca de 349, têm má qualidade e 2,3%, 483 zonas balneares, não foram possíveis de analisar. Dos países da UE com mais de 90% de águas com excelente qualidade estão o Luxemburgo (todas), Chipre, Malta, Grécia, Croácia, Itália, Alemanha e Áustria. Pelo contrário, Itália, França e Espanha lideram a lista dos países da UE com mais zonas balneares de má qualidade.

A TSF avança que “no ano de 2015, mais de dois terços das zonas balneares europeias monitorizadas eram praias costeiras, sendo as restantes 31% rios ou lagos.