Amnistia Internacional pede investigação à morte de islamitas na Nigéria
Porto Canal / Agências
Londres, 15 out (Lusa) -- A Amnistia Internacional pediu segunda-feira uma investigação urgente depois de dizer ter provas de que centenas de pessoas morreram em centros de detenção durante a repressão aos islamitas na Nigéria.
O grupo de Direitos Humanos explicou que os prisioneiros foram sufocados, passaram fome ou executados sem condenação judicial na operação militar encetada no nordeste do país.
Um oficial do exército é apontado como fonte para a acusação de que 950 pessoas suspeitas de estarem ligados ao grupo "Boko Haram" tinham morrido só no primeiro semestre do ano.
O grupo islâmico pretende derrubar o Governo nigeriano e estabelecer um Estado islâmico e tem sido responsável por milhares de mortes.
O exército nigeriano tem respondido aos ataques, mas negou sempre quaisquer abusos dos Direitos Humanos.
No relatório, a Amnistia Internacional pede uma investigação imediata, mas a exigência do grupo de Direitos Humanos deverá ser ignorada.
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