A Metro Porto assinou, esta quinta-feira, um novo contrato com a ViaPorto mas sem a polémica cláusula 'bonus/malus', diminuindo, assim, o preço a pagar pelo Estado. O contrato vigora nos próximos dois anos e elimina os riscos para a empresa privada, ao retirar uma cláusula que implicava benefícios ou prejuízos consoante a procura.

Em declarações ao Público, o ministro do ambiente, João Matos Fernandes, referiu que a inclusão desta cláusula “não fazia sentido neste tipo de contrato”, uma vez que desde que terminou o último acordo, em 2014, esta deixou de estar presente.

A importância desta alteração prende-se com a eliminação da norma que obrigava a empresa privada a compensar a Metro Porto em caso de diminuição da procura, enquanto caso o tráfego aumentasse conseguiria uma compensação.

O ministro do ambiente acredita que esta eliminação “fez com certeza parte da negociação” e que “terá afetado o valor final a pagar pelo concessionário”.