Santo Tirso quer criar mais Residências Autónomas para pessoas com deficiência

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Porto Canal com Lusa

Santo Tirso, Porto, 18 mar (Lusa) - A câmara de Santo Tirso quer instalar residências autónomas para pessoas com deficiência na zona nascente do concelho, replicando uma resposta que com as obras inauguradas hoje registou um aumento de 67% de capacidade.

No centro desta aposta está a Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID), uma instituição fundada em 1998 com o objetivo de responder às necessidades do concelho de Santo Tirso, distrito do Porto, na área deficiência através de diferentes dimensões como ocupação e inserção socioprofissional.

Hoje foram inauguradas as obras de ampliação e requalificação da Residência Autónoma do Conjunto Habitacional de Areias, uma das valências da instituição, empreitada que permitirá um aumento de 67% daquela que era a resposta até aqui, indica nota da autarquia de Santo Tirso.

Este tipo de valências serve para dar condições de integração de jovens com deficiência sem retaguarda familiar.

A atual Residência Autónoma da CAID conta com um elevador interno e uma cadeira elevatória, mesa de jogos, computador, televisão e casas de banho adaptadas, bem como camas para situações de emergência, o que possibilita o alargamento a mais utentes.

"Queremos replicar esta casa na zona nascente do concelho, sonhamos com isso. Sonhamos em ter no concelho as infraestruturas suficientes e necessárias para dar cobertura a todas as necessidades. Se conseguirmos, aumentaremos em grande escala a percentagem de pessoas com deficiência apoiadas", disse o presidente da câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, que tem expectativa de arrancar com obras em 2017.

Na cerimónia de inauguração o autarca foi acompanhado da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com deficiência, Ana Sofia Antunes, que defendeu que "as residências autónomas e de apoio são o tipo de respostas que se deve procurar privilegiar porque garantem a autonomia destas pessoas, sem deixarem de ter o apoio técnico de que precisam".

Já o presidente da CAID, Alberto Costa, que é também vereador adjunto da autarquia, explicou que "esta residência significa que todos estes utentes vão ter um lar, um sítio para estar e residir fora das horas do centro ocupacional".

PYT // MSP

Lusa/fim

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