Gravidez: O que vai na mala da mulher?

Gravidez: O que vai na mala da mulher?
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Porto Canal (MYF)

Está prestes a dar à luz e não sabe o que levar na mala de maternidade? Mulheres de diversas partes do mundo vão ajudá-la com o seu testemunho, retratando as condições hospitalares experienciadas e o que levaram na mala quando foram ter o bebé.

A fundação WaterAid procurou sete mulheres que vivem em diversas partes do mundo para partilharem um dos momentos mais importantes da sua vida.

Deanna Neiers vive em Nova Iorque, nos EUA. “O facto de estar grávida faz com que tenhamos consciência da sorte que temos ao ter acesso a ótimas clínicas de gravidez e água potável”.
Óleo de lavanda, snacks, gel de arnica, soutien especial para a amamentar, roupas confortáveis e uma almofada são os itens que levou na mala.

Ellen é oriunda do Malawi e deu à luz no Simulemba Health Centre que não tem água potável, equipamento de esterilização, eletricidade e contém apenas quatro casas de banho para 400 pessoas. Na mala levou uma lanterna, uma proteção de plástico para cobrir a marquesa, uma lâmina para cortar o cordão umbilical e linha para o coser, três “sarongs” para pode usar durante a estadia e cobrir o bebé e dinheiro para comida.

Takako Ishikawa é oriunda do Japão. “Quando tive o meu primeiro filho tive que trazer as fraldas, toalhitas e pijama, mas neste hospital isso já está incluído”.
Trouxe consigo seguro de saúde, termo de consentimento para internamento, comprovativo de registo, roupas de maternidade, champô, lenços de papel e escova de dentes.

Hazel Shandumba tem 27 anos e é oriunda da Vila de Hamakando, localizada na Zâmbia. “Ouvi as mulheres mais velhas dizerem aquilo que devo e não fazer durante a gravidez. Uma das coisas que me aconselharam a não fazer é dormir durante o dia. Se o fizesse, disseram que o bebé iria adormecer durante o parto.”
Na mala constou um alguidar, detergente, um cobertor, guardanapos e algodão.

Joanne Laurie tem 34 anos e vive em Londres. “Trouxe a minha garrafa de água vazia, isto porque estou a assumir que o hospital tem um local onde a posso encher. E tomo isso como algo garantido, ao contrário do que acontece em África”.
Um ipod, snacks, roupas, uma toalha, fraldas e uma garrafa de água são alguns das coisas que trouxe para a maternidade.

Kemisa Hidaya tem 27 anos, vive no Uganda e vai ter o seu bebé no hospital público Kawaala Health Centre III. “Não consigo imaginar ter que dar à luz num local sem água potável. O trabalho de parto envolve muito sangue que precisa de ser limpo. Sem água potável, tanto a mãe como a criança podem criar infeções devido à sujidade”.
Foi-lhe recomendado que trouxesse lençóis para cobrir a cama durante o parto, 10 pares de luvas (só trouxe dois pares porque não tinha dinheiro para comprar mais), lâminas, algodão para limpar o sangue durante o parto, sabão e desinfetante para limpar o quarto após o parto, um balde para fazer as suas necessidades e papel higiénico.

Cathelijne Geuze é oriunda da Holanda, mas está a viver no Reino Unido. “Para mim trouxe coisas confortáveis, uma vez que o bebé não precisa de muita coisa quando nasce. Eu sei que eles têm tudo no hospital, mas como tenho que pedir é mais fácil trazer as coisas que vou precisar”.
“A coisa mais especial que tenho na mala é o cobertor feito à mão pela minha tia”. Levou também roupas para o bebé, fraldas, snacks, ipod, garrafa de águas, máquina fotográfica e roupas confortáveis.

O Porto Canal foi procurar o testemunho de uma mulher portuguesa. Fátima Ribeiro D'Almeida conta a sua experiência quando teve o seu quarto filho. “Tive acesso a uma anestesia epidural e a presença de um obstetra, um pediatra, bem como de uma enfermeira. Estive num quarto sozinha, com acompanhamento diário de enfermeiros e médicos. ”Na mala de maternidade levou roupas para os primeiros dias do bebé, artigos de higiene e de toilette (tónico, pó talco e loção).

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