Candidato do BE a Matosinhos quer criar fundo de emergência social

| Política
Porto Canal / Agências

Matosinhos, 24 set (Lusa) -- O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Matosinhos, Fernando Queiroz, quer criar um fundo de emergência social para famílias carenciadas, idosos e desempregados sem qualquer tipo de apoio do Estado.

O fundo, explicou o candidato bloquista à Lusa na segunda-feira à noite, deve apoiar os agregados que não conseguem manter os seus familiares -- idosos sem autonomia e deficientes profundos -- nas instituições de acolhimento devido à falta de dinheiro para pagar as mensalidades.

Segundo Fernando Queiroz, o fundo deve ainda ajudar os agregados familiares que estão prestes a ficar sem casa porque estão desempregados e não têm como pagar a renda ou o empréstimo bancário.

Criar uma rede pública de equipamentos sociais destinados à terceira idade e crianças, com preços acessíveis, para que as famílias não sejam obrigadas a recorrer a estabelecimento privados é outro dos objetivos do candidato do BE.

A criação de novos espaços sociais, considerou, iria apoiar as famílias e gerar emprego, "tão necessário" em Matosinhos: "Neste momento, o concelho de Matosinhos tem mais de 20 mil desempregados".

Em contagem decrescente para o dia das eleições de 29 de setembro, Fernando Queiroz referiu, numa sessão pública na segunda-feira à noite, na Senhora da Hora, em Matosinhos, acreditar que o BE vai estar presente em todos os órgãos autárquicos (câmara, assembleia municipal e assembleias de freguesia).

"Esperamos, pelo menos, eleger um vereador", disse.

Ter um lugar na vereação do executivo municipal é, segunno o candidato, ter "capacidade diferente" de fazer com que a política conte para a vida das pessoas, oportunidade de conhecer os "meandros" da câmara e possibilidade de fazer chegar a voz dos cidadãos.

Fernando Queiroz afirmou que a política da coligação PSD/CDS-PP asfixia a população porque é "forte com os fracos e fraca com os fortes".

Além de Fernando Queiroz, concorrem em Matosinhos Guilherme Pinto (independente), António Parada (PS), Pedro da Vinha Costa (PSD), Manuel Maio (CDS-PP), José Pedro Rodrigues (CDU) e Orlando Cruz (PTP).

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