Governo avança com redução da TSU com vista a alcançar acordo sobre SMN

Governo avança com redução da TSU com vista a alcançar acordo sobre SMN
| Política
Porto Canal

O Governo vai avançar com a redução da Taxa Social Única (TSU) de 0,75 pontos percentuais para todas as empresas que tenham trabalhadores que ganhem o salário mínimo nacional (SMN), anunciou hoje o ministro do Trabalho, confiante num acordo.

Com a introdução desta medida estão criadas as condições para que Governo e parceiros sociais assinem um acordo em sede de concertação social no próximo dia 22 de fevereiro, mas que não incluirá a CGTP.

A 23 de dezembro, o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a subida do SMN para os 530 euros a partir de 01 janeiro deste ano, mas sem o acordo entre o executivo e os parceiros sociais.

O facto de não ter sido possível chegar a um consenso levou a que o Governo tenha decidido não manter para 2016 a manutenção do apoio [do desconto de 0,75 pontos percentuais] em sede de TSU para os salários que estivessem atualmente abaixo dos 520 euros.

No entanto, nesse mesmo dia, o ministro Vieira da Silva assegurou que continuava "a funcionar na concertação social um trabalho no sentido de procurar um acordo de médio prazo para o SMN", tendo alguns parceiros contactado a tutela no sentido de "voltar a colocar o acordo para 2016".

Assim, o acordo sobre esta matéria poderá não estar ainda fechado, segundo o governante, "com os dois lados (empresários e sindicatos) a manifestar interesse" nesse sentido, disse ainda Vieira da Silva no dia da aprovação da medida.

O Governo apresentou aos parceiros sociais uma proposta de aumento do SMN para a legislatura, começando pelos 530 euros este ano e terminando nos 600 euros em 2019.

O SMN esteve congelado nos 485 euros entre 2011 e outubro de 2014, quando aumentou para os 505 euros, na sequência de um acordo estabelecido entre o Governo, as confederações patronais e a UGT.

+ notícias: Política

“Não há condições políticas” para regresso do Serviço Militar Obrigatório, garante ministro da Defesa

O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

"Acabarei por ser inocentado", diz Galamba sobre caso Influencer

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

25 de Abril. Eanes afirma que PCP tentou estabelecer regime totalitário

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou esta sexta-feira que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.