Congresso e presidenciais na agenda do Conselho Nacional do PSD de dia 10
Porto Canal com Lusa
Lisboa, 01 dez (Lusa) - O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se no dia 10 de dezembro tendo na agenda a marcação de diretas e Congresso, e o apoio à candidatura presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa, disse à Lusa fonte social-democrata.
A reunião do Conselho Nacional do PSD, órgão máximo partidário entre congressos, foi convocada para as 21:00 de 10 de dezembro, num hotel de Lisboa.
A 21 de novembro, em entrevista à RTP, o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, já tinha anunciado que uma decisão sobre o apoio formal à candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa iria ser tomada em Conselho Nacional, em dezembro.
O comentador político, professor universitário de direito e antigo presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa foi o único social-democrata que se apresentou como candidato às eleições presidenciais de 24 de janeiro de 2016.
Segundo os estatutos do PSD, "o Congresso Nacional reúne ordinariamente de dois em dois anos" e "os mandatos dos órgãos eletivos do partido são de dois anos, a partir da data da eleição".
Passos Coelho foi eleito presidente do PSD, pela terceira vez, a 25 de janeiro de 2014. O Congresso que elegeu a sua atual equipa de direção e os restantes órgãos nacionais realizou-se a 21, 22 e 23 de fevereiro de 2014, no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
As próximas diretas ocorrerão com os sociais-democratas de regresso à oposição, na sequência do derrube do executivo PSD/CDS-PP no parlamento e da formação de um Governo do PS suportado por acordos políticos com Bloco de Esquerda, PCP e "Os Verdes".
Passos Coelho foi eleito pela primeira vez presidente do PSD a 26 de março de 2010, derrotando Paulo Rangel e Aguiar-Branco, quando estava no poder o Governo minoritário do PS chefiado por José Sócrates.
Cerca de um ano depois, assumiu as funções de primeiro-ministro, na sequência das legislativas antecipadas de 05 de junho de 2011.
Nas diretas de 03 de março de 2012 e de 25 de janeiro de 2014, que aconteceram durante a governação conjunta com o CDS-PP, Passos Coelho foi reeleito presidente do PSD sem adversários.
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