Antigos gestores públicos explicam contratos swap problemáticos

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 16 set (Lusa) -- A comissão parlamentar de inquérito aos 'swap' vai continuar esta semana a audição de antigos presidentes de empresas públicas que realizaram contratos de gestão financeira problemáticos para o Estado.

Na segunda-feira, no final do plenário, o antigo presidente da Estradas de Portugal Almerindo Marques vai explicar aos deputados as opções de financiamento tomadas pela empresa durante o seu mandato, entre novembro de 2007 e março de 2012.

No dia seguinte, será a vez de Luís Pardal, ex-presidente do conselho de administração da REFER, empresa gestora da rede ferroviária nacional, entre 2005 e 2012, prestar esclarecimentos no parlamento.

Já na quarta-feira, está prevista a audição de Oliveira Marques, que presidiu à comissão executiva do Metro do Porto, entre julho de 2000 e março de 2008, altura em que foi substituído por Ricardo Fonseca, que esteve na comissão de inquérito parlamentar na semana passada.

A investigação aos 'swap' subscritos por várias empresas públicas, sobretudo da área dos transportes, detetou contratos problemáticos com elevadas perdas potenciais para o Estado que ascendiam a cerca de 3.000 milhões de euros em 2012.

Este caso levou à demissão de dois secretários de Estado (Juvenal Peneda e Braga Lino) e de três gestores públicos (Silva Rodrigues, Paulo Magina e João Vale Teixeira) e ainda à criação da comissão parlamentar de inquérito, que está atualmente na fase de audições.

Entretanto, no início de agosto, Joaquim Pais Jorge apresentou a demissão do cargo de secretário de Estado do Tesouro, por ter alegadamente tentado vender contratos 'swap' ao Governo PS para baixar artificialmente o défice enquanto presidente do Citigroup Portugal.

JNM // VC

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