Condenados os quatro acusados da violação colectiva de estudante em Nova Deli

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Porto Canal / Agências

Nova Deli, 10 set (Lusa) - Os quatro acusados do ataque a uma estudante num autocarro em Nova Deli, caso que chocou a Índia e levou ao endurecimento da legislação antiviolação, foram hoje considerados culpados da violação coletiva e da morte da jovem.

"Condeno todos os acusados. Foram considerados culpados de violação coletiva, (...) de destruição de provas e da morte da vítima indefesa", anunciou o juiz Yogesh Khanna, acrescentando que as penas e os argumentos que justificam a condenação serão lidos na manhã de quarta-feira.

Pelo menos três dos arguidos vão recorrer da sentença, informaram os advogados.

V.K. Anand, advogado de Mukesh Singh, disse aos jornalistas: "O meu cliente estava simplesmente a conduzir o autocarro. Ele confessou que estava a conduzir o autocarro, mas não sabia o que se passava lá dentro".

A.P. Singh, advogado de Akshay Thakur e Vinay Sharma, classificou as condenações de "políticas" e disse que iria recorrer em nome dos dois.

O advogado do quarto condenado, Pawan Gupta, não pôde ser contactado para comentar.

Os arguidos, que incorrem na pena de morte, foram momentaneamente trazidos para a sala do tribunal para ouvirem a sentença e depois levados embora pela polícia.

Os pais de um dos acusados, Mukesh Singh, deixaram a sala em lágrimas.

Os pais e o irmão da vítima também estavam na sala.

A estudante, de 23 anos, foi brutalmente agredida, violada, e atirada para fora de um autocarro por seis indivíduos em Nova Deli a 16 de dezembro. O amigo que a acompanhava também foi agredido e a jovem acabou por morrer no hospital, duas semanas mais tarde, devido a lesões internas.

Um dos seis suspeitos morreu na prisão e outro, que era menor de idade na altura dos acontecimentos, foi considerado culpado por um tribunal de menores no final de agosto e condenado a três anos de prisão.

O caso desencadeou uma onda de protestos na Índia.

Depois de meses de manifestações em massa, o parlamento indiano reforçou as leis que punem os crimes sexuais.

FPA // MLL

Lusa/Fim

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