Peruanas esterilizadas contra vontade há 18 anos denunciam inactividade Justiça

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Porto Canal / Agências
Lima, 06 jul (Lusa) - Um grupo de mulheres peruanas que dizem ter sido esterilizadas sem o seu consentimento durante o governo de Alberto Fujimori (1999-2000) denunciou hoje que há 18 anos que o assunto não é investigado nem os responsáveis julgados.

As integrantes da Associação de Mulheres Afetadas pelas Esterilizações Forçadas (AMAEF) de Cuzco e do Comité de Defesa dos Direitos Humanos das mulheres esterilizadas de Huancabamba, na região de Piura, participaram num fórum para definir estratégias que impeçam que as suas denúncias sejam outra vez arquivadas.

O fórum "Esterilizações Forçadas -- 18 Anos sem Justiça" decorreu no Palácio Legislativo sob a coordenação da deputada de Cuzco, Hilaria Supa, que apoia as queixosas desde as suas primeiras denúncias.

Organizações civis asseguram que cerca de 1.500 mulheres foram operadas para serem esterilizadas sem o seu consentimento durante o governo de Fujimori, enquanto, por outro lado, a Provedoria do Povo do Peru avançou que 18 morreram alheadamente devido a estas práticas.

RN // JPS

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