Mancha verde detetada no rio Minho resultou de forte concentração de fitoplâncton
Porto Canal / Agências
Caminha, 22 ago (Lusa) - A Câmara de Caminha afirmou hoje que a mancha verde detetada pela manhã no rio Minho ficou a dever-se a uma elevada concentração de fitoplâncton e que não representa qualquer perigo.
As conclusões foram obtidas após análise a uma amostra recolhida pela Câmara de Caminha depois das 09:00, quando foi detetada esta concentração anormal junto à margem do rio Minho, na freguesia de Seixas, naquele concelho.
"As análises apontaram para a existência de uma elevada concentração de fitoplâncton na zona, mas sem qualquer toxicidade associada aos micro-organismos nesta mancha", disse à Lusa o vice-presidente da Câmara de Caminha, Flamiano Martins.
O comandante da capitania do porto de Caminha, Gonzalez dos Paços, confirmou entretanto que face à "inexistência" de indícios de um perigo imediato não será tomada qualquer medida que condicione o contacto com a água naquela zona.
Embora sem uma explicação oficial para o sucedido, as autoridades locais admitem que as "condições do meio aquático", nomeadamente a temperatura da água, poderão ter provocado este "crescimento anormal" de fitoplâncton.
"São microalgas que já existem na água mas não com este nível de concentração, que surpreendeu por ser numa grande extensão. Mas, face aos indicadores de que dispomos, não há qualquer perigo para a saúde humana", reiterou o vice-presidente da autarquia de Caminha, Flamiano Martins.
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