De acordo com o relatório das contas do primeiro trimestre, hoje enviado pelo grupo à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o volume de negócios cresceu 18,7% nos primeiros três meses do ano, para 73,6 milhões de euros, face ao período homólogo do ano anterior.

Deste montante, 71,5 milhões de euros correspondem às vendas realizadas pelo grupo, que aumentaram 19%. Em Portugal, cresceram 11,2%, para 46,7 milhões de euros, fruto "da evolução positiva da gama de sumos e néctares no canal alimentar", indica o relatório.

Já noutros países, deu-se uma subida de 37,1%, para um total de 24,8 milhões de euros, impulsionada "pelas vendas em África".

Os resultados operacionais (EBIT, resultado antes de juros e impostos) cresceram 47%, para 4,9 milhões de euros, tendo em conta um aumento de 15,2% da margem bruta, para 38,2 milhões de euros (53,4%).

Quanto ao 'cashflow' operacional (EBITDA, resultado antes de juros, impostos, deduções e amortizações) registou um aumento de 28,8%, para 7,8 milhões de euros, acrescenta o grupo.

Por seu turno, os resultados financeiros mostraram uma melhoria, passando de 4,9 milhões de euros negativos, no primeiro trimestre de 2014, para 3,2 milhões negativos no período homólogo de 2015.

"Assistiu-se a uma significativa diminuição da dívida remunerada líquida média, comparando com o mesmo período do ano anterior, e obtiveram-se ganhos cambiais nas operações desenvolvidas nos mercados africanos", indica a Sumol+Compal.

Quanto ao investimento no trimestre, o grupo destaca a colocação em marcha, em Angola, do projeto para uma fábrica de sumos, néctares e refrigerantes da Sumol+Compal Marcas, na qual foi aplicada a quase totalidade dos 9,3 milhões de euros investidos em ativos tangíveis neste período.

A Sumol+Compal prevê que em 2015 o volume de negócios e a rendibilidade operacional "deverão ser moderadamente superiores aos do ano anterior".

Nos arredores de Luanda, está previsto o início da produção de Compal durante o terceiro trimestre deste ano, enquanto a produção de Sumol deverá começar no final do exercício, na unidade industrial do Bom Jesus que está a ser reconvertida.

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Lusa/fim