Ministro da Saúde reconhece assimetrias regionais no tratamento do cancro

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Porto Canal / Agências

Terras de Bouro, Braga, 24 abr (Lusa) - O ministro da Saúde, Paulo Macedo, reconheceu hoje que "há muito a fazer" para corrigir as assimetrias regionais em termos de prevenção e tratamento do cancro, admitindo também a necessidade de reforçar a capacidade de resposta cirúrgica.

No entanto, Paulo Macedo sublinhou que os resultados na área oncológica em Portugal "comparam com o que de melhor se faz na Europa e no mundo".

"Os resultados em Portugal estão ao nível do melhor que há", enfatizou.

Um inquérito desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Oncologia junto de 600 profissionais daquela área da saúde revela que a maioria dos inquiridos considera que a qualidade do tratamento contra o cancro varia consoante o hospital onde é administrado e que Portugal não está preparado para o aumento desta doença.

Paulo Macedo reconheceu que "as assimetrias são um problema" e "têm de ser combatidas", nomeadamente através de incentivos à fixação de médicos no interior.

O governante aludiu ao investimento que o Governo está a fazer na atualização e modernização de toda a área da radioterapia, na manutenção da área da quimioterapia "de acordo com as melhores práticas" e no aumento da capacidade de resposta em termos de cirurgias.

"Relativamente às cirurgias, melhorámos os tempos de resposta, mas somos sistematicamente pressionados, porque temos mais pessoas a procurar", referiu, para vincar que esta é uma área em que é "claramente" preciso "melhorar e fazer esforço constante".

Disse que vão ser melhoradas as condições nos blocos operatórios dos institutos portugueses de Oncologia (IPO) de Coimbra e de Lisboa, "que são os que precisam mais".

Segundo Paulo Macedo, os três IPO vão beneficiar de um investimento de 40 milhões de euros, ficando assim dotados de "adequados" meios e infraestruturas.

O ministro reiterou que os resultados oncológicos em Portugal "estão ao nível do melhor que há" no mundo, mas lembrou que a prevenção é "a área prioritária".

Nesse sentido, destacou a nova lei do tabaco, aprovada na quinta-feira, para dar "melhor informação" aos fumadores e para proteger os fumadores ativos e passivos.

"Foi mais um passo na prevenção", referiu, sublinhando que 7 a 8 por cento dos tumores nos pulmões resultam do tabaco.

Paulo Macedo falava em terras de Bouro, à margem da inauguração do novo Centro de Saúde local.

VCP // SO

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