Vereadores PS de Viseu lamentam "indignação e medo" sentidos no Bairro Municipal

| País
Porto Canal / Agências

Viseu, 21 jan (Lusa) -- Os vereadores do PS na Câmara de Viseu lamentaram hoje a "situação de indignação e medo" que alegadamente vivem moradores do Bairro Municipal, na sequência de uma declaração que lhes foi apresentada pela empresa municipal Habisolvis.

Segundo José Junqueiro, João Paulo Rebelo e Rosa Monteiro, uma técnica da Habisolvis "está a visitar de forma individualizada cada morador do bairro, apresentando-lhe uma declaração, já com o seu nome" e com duas opções.

"Pretendo ser realojado(a) no novo edifício de habitação social do Bairro Municipal, imediatamente após a sua conclusão", ou "pretendo aguardar a reabilitação do Bairro Municipal e, futuramente, ocupar uma das habitações recuperadas" são as opções dadas, acrescentam.

Os vereadores socialistas referem que "não são apresentadas às pessoas mais esclarecimentos ou informações por parte da técnica, apenas sendo imposto que respondam qual a sua opção e que assinem", não lhes sendo deixada uma cópia.

"Sabemos que há pessoas que se sentiram pressionadas, por esta forma de atuação, a assinar a declaração e que agora estão em pânico, sem saber o que implicará este documento", referem.

Preocupados com a situação, José Junqueiro, João Paulo Rebelo e Rosa Monteiro apresentaram hoje um requerimento na Câmara, pedindo esclarecimentos sobre esta situação.

O presidente da Câmara, Almeida Henriques, explicou aos jornalistas que apenas está a ser perguntado aos moradores do bairro "se querem voluntariamente transitar para o edifício que está em vias de ficar pronto".

"O edifício, mais dois/três mesitos, estará pronto e, portanto, os atuais habitantes do bairro que quiserem passar para lá têm prioridade sobre todas as outras pessoas", justificou.

O autarca social-democrata disse não haver qualquer pressão sobre os moradores e lembrou sempre ter afirmado que "só iriam para o edifício novo os habitantes que estivessem interessados".

"Quando entrarmos em obras (de requalificação do bairro), vamos fazê-las faseadas, de maneira a que as pessoas que hoje ocupam aquelas casas as venham a ocupar depois de reabilitadas. Esse é o compromisso que eu tenho com as pessoas", frisou.

Almeida Henrique garantiu que as pessoas que se tenham arrependido da opção que assinalaram na declaração podem voltar atrás e que "ninguém sairá das casas que não seja por vontade própria".

Segundo o autarca, só "três ou quatro pessoas estariam interessadas em passar para o edifício novo", o que considera vir dar razão à decisão que tomou de não continuar a demolição do Bairro Municipal.

"Se há uma adesão tão pequena, significa que efetivamente as pessoas gostam de viver naquelas casas. E eu estimularei as pessoas a viver nas casas onde estão", acrescentou.

AMF // SSS

Lusa/fim

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