Passos promete não vacilar e diz que moção é "pacto de confiança"
Porto Canal
O primeiro-ministro apontou a moção de confiança que o Parlamento hoje discute como "um pacto de confiança" com os portugueses, prometendo que o executivo não vacilará agora que poderá estar muito próximo da inversão da situação económica.
"Esta não é a hora de desistirmos do interesse do país por razões de conveniência pessoal ou partidária. Da parte do Governo, não haverá nem palavras, nem atos de desistência. Esta é a hora de nos concentrarmos no que é essencial, com inteira disponibilidade para o diálogo e a concertação. Para que quem vier depois de nós, Governo e oposição, possa dizer que fizemos tudo o que era necessário, tudo o que podia ser feito", disse o chefe do executivo, Pedro Passos Coelho, na sua primeira intervenção na moção de confiança que está a ser discutida esta tarde no Parlamento.
Sublinhando a necessidade de "um novo fôlego" depois de "uma árdua e necessária caminhada", Passos Coelho notou que a moção de confiança que o Governo hoje submete ao Parlamento é diferente de outras discutidas no passado, na medida em que soleniza um apelo à confiança na segunda metade da legislatura.
Contudo, frisou, não um apelo à confiança "cega", mas "à confiança democrática que se deposita num projeto político concreto, realista e promissor".