Politécnico de Castelo Branco cria rede regional de ensino profissional
Porto Canal / Agências
Castelo Branco, 10 dez (Lusa) - O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vai criar uma rede regional de ensino profissional que envolve 19 agrupamentos de escolas secundárias e escolas profissionais dos distritos de Castelo Branco e Santarém, anunciou hoje a instituição.
"A iniciativa visa a criação de uma rede regional de ensino profissional, que promoverá a troca de informação e o alinhamento entre a oferta formativa dos cursos profissionais de nível 4 com os cursos técnicos superiores profissionais oferecidos pelo IPCB a partir do ano letivo 2015/2016", disse hoje à agência Lusa o presidente do IPCB, Carlos Maia.
O projeto abrange 19 agrupamentos de escolas secundárias e escolas profissionais de Abrantes (distrito de Santarém), Belmonte, Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Sertã (distrito de Castelo Branco), de acordo com um protocolo hoje assinado.
O objetivo passa por promover uma "forte aproximação" entre o IPCB e as escolas que lecionam cursos profissionais de nível 4, sublinhou o presidente do Politécnico de Castelo Branco.
"Queremos implementar estratégias que permitam aos alunos provenientes desses cursos [de nível 4], o prosseguimento de estudos no ensino superior, através dos cursos técnicos superiores profissionais [cursos de nível 5], que vão passar a ser lecionados no IPCB a partir de 2015/2016", disse Carlos Maia.
O protocolo prevê o desenvolvimento e disponibilização de uma plataforma web para agregar a informação da rede, isto é, cursos, escolas e tecido empresarial e institucional para a realização de estágios.
Está também prevista a existência de um conjunto de vagas preferenciais para acesso dos alunos das instituições pertencentes à rede agora criada, assim como a oferta da propina do 1.º ano, para o melhor aluno de cada uma das escolas, que tenha concluído um curso profissional de nível 4 e que ingresse num dos cursos técnicos superiores profissionais do IPCB.
Carlos Maia referiu, ainda, que o protocolo permite que os estabelecimentos envolvidos no projeto trabalhem em rede e com uma maior articulação e coordenação entre todos, nomeadamente, "na partilha de espaços e, também, de docentes".
"Faz todo o sentido esta articulação, uma vez que é a qualificação dos cidadãos que está em causa", sustentou o presidente do IPCB.
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