Descoberta de pinturas originais atrasou obras do museu da Misericórdia do Porto

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Porto Canal / Agências

Porto, 03 dez (Lusa) -- O provedor da Misericórdia do Porto disse hoje que a inauguração do museu da instituição, prevista para este mês, foi adiada devido a um conjunto de imprevistos, como a descoberta de pinturas originais que foi necessário preservar.

"Quando se começou a descascar as paredes descobriu-se que por trás estavam algumas pinturas originais, algumas do século XIX que, devido à sua importância, tivemos de preservar. Isso implicou a vinda de profissionais para fazer essa recuperação e atrasou os trabalhos", explicou António Tavares.

A inauguração do Museu da Misericórdia do Porto foi, por isso, adiada para 14 de março, dia em que se comemora o aniversário da instituição.

Orçado em mais de 1,2 milhões de euros, o projeto conta uma comparticipação pelo FEDER de 872 mil euros.

Localizado em pleno centro histórico do Porto, na rua das Flores, o futuro Museu da Misericórdia vai acolher o espólio artístico da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), do qual se destaca "a obra maior da pintura flamenca", o quadro "Fons Vitae".

Trata-se, segundo o provedor, da concretização de "um sonho com mais de 100 anos, porque a ideia já tinha sido lançada no final do século XIX, devido ao grande acevo que a Santa Casa tem".

A exposição permanente do museu acolherá também "os painéis de Diogo Teixeira, muita pintura, a maior coleção de retratos existente em Portugal, cerca de cinco centenas, e tudo o que tem a ver com a paramentaria, a arte sacra e com a ourivesaria".

Os serviços administrativos da SCMP que funcionavam no edifício que irá acolher o museu foram entretanto transferidos para outros imóveis da instituição.

PM // JGJ

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