PS de Santo Tirso aprova orçamento e plano para 2015, oposição PSD/PPM vota contra

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Porto Canal / Agências

Santo Tirso, Porto, 28 nov (Lusa) - O orçamento e o plano de atividades da câmara de Santo Tirso para 2015, no valor de 43 milhões de euros, foram hoje aprovados, em reunião extraordinária, pela maioria socialista, apesar do voto contra da coligação PSD/PPM.

Em comunicado a câmara de Santo Tirso, presidida por Joaquim Couto (PS) refere que "comparativamente com o ano anterior", este orçamento "reduz cerca de 14 milhões".

Esta redução, diz a nota, "resulta de um esforço de consolidação orçamental e do atraso relacionado com a abertura do novo quadro comunitário", com o presidente da câmara de Santo Tirso a considerar que este orçamento "é um dos mais realistas de sempre".

Para um total de 42.992,980 euros, o documento inscreve em receita corrente 33.580.237,28 euros e em receita de capital 9.412.742,72 euros. Quanto à despesa corrente, esta é de 27.668.621,58 euros e a de capital de 15.324.358,42 euros.

"O documento hoje aprovado reflete também as preocupações sociais do executivo municipal, que destinou metade do PPI [Plano Plurianual de Investimentos], ou seja, cerca de 5,6 milhões de euros, para funções sociais, consciente de que, em períodos de quebra acentuada de rendimentos e de aumento da carga fiscal, a coesão social tem de ser uma prioridade", lê-se no comunicado da autarquia.

Relativamente ao Fundo de Apoio Municipal (FAM), o orçamento de Santo Tirso, concelho do distrito do Porto, reserva uma verba de cerca de 235 mil euros, o que significa, em sete anos, uma comparticipação para este fundo de cerca de 1,7 milhões de euros, algo que Joaquim Couto considera "injusto" e "perverso" por considerar que a medida "beneficia o infrator".

Já a coligação PSD/PPM, oposição à maioria socialista nesta autarquia nortenha, liderada pelo vereador Alírio Canceles, afirmou que o documento em discussão lhe causa "espanto e perplexidade", justificando que "nunca um documento referenciador das políticas municipais teve um cunho tão partidário", lê-se na declaração de voto.

O PSD/PPM regista "a existência de 150 mil euros para o fundo de emergência social, num documento previsional que reserva 245.300,00Euro para despesas com publicidade, anúncios e companhas publicitárias", montante assim criticado por considerarem que Santo Tirso é um dos "concelhos com mais fragilidades sociais": "As prioridades continuam invertidas", criticou a oposição.

Em contraponto, os socialistas sublinham que o documento reflete "o realismo do orçamento, que não promete sonhos ou facilidades, nem tão-pouco investimentos que se sabe não poderem ser concretizados".

Joaquim Couto destacou o facto de este documento "ter sido construído com o contributo de um conjunto de atores, nomeadamente representantes de outras forças políticas e grupos de cidadãos com assento na Assembleia Municipal, presidentes de Junta, instituições, sociedade civil, através dos orçamentos participativos.

Mas o PSD/PPM, por sua vez, lamenta que, lê-se na declaração de voto, "que a esmagadora maioria das propostas apresentadas" por esta coligação "na referida reunião, meritórias e relevantes para Santo Tirso e para as famílias tirsenses, tenham sido ignoradas pela maioria socialista".

PYT

Lusa/fim

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