PCP de Cinfães rejeita encerramento de Posto Médico de Tendais

| Política
Porto Canal / Agências

Cinfães, 17 nov (Lusa) - O PCP manifestou-se hoje contra o encerramento do Posto Médico de Tendais, no concelho de Cinfães, considerando que esta é "uma nova ofensiva do Governo contra os serviços médicos no interior".

"Nas últimas semanas ficou claro que o Governo, num descarado ataque à filosofia do Serviço Nacional de Saúde (SNS), quer encerrar definitivamente o Posto Médico. Este Governo está a concretizar agora com os serviços médicos, o que vem tentando há anos", lê-se em comunicado.

De acordo com o PCP de Cinfães, o Governo quer "acabar com todos os serviços públicos fundamentais para as populações".

"Usam da sonsice do costume: dizem que as pessoas ficam mais bem servidas frequentando o Centro de Saúde de Cinfães. Mentem. O Centro de Saúde de Cinfães tem muitos utentes e poucos médicos. Por esse facto, não pode atender mais gente em boas condições", acrescenta.

De acordo com o responsável do PCP de Cinfães, Armando Nogueira, a população está preocupada, pois este encerramento obriga a que "população se desloque ao posto médico da vila de Cinfães, não existindo uma rede de transportes públicos à disposição".

"A Junta de Freguesia de Tendais disponibilizou-se para pagar uma médica contratada, quando o único médico se reformou. No entanto, o Ministério da Saúde não autorizou", lamentou.

Na sua opinião, as reclamações da população - há cerca de um ano sem consultas médicas no posto médico de Tendais - "caíram em saco roto", revelando um "arrogante desprezo pelo bem-estar das populações".

No comunicado divulgado hoje à tarde, a Comissão Concelhia de Cinfães do PCP sublinha que a Câmara "devia ter uma atitude mais interveniente no processo de manutenção dos serviços médicos em Tendais, ao lado do povo da freguesia".

"A Comissão Concelhia de Cinfães do PCP manifesta a sua ativa solidariedade com o povo de Tendais e apoia a sua justa reclamação. Para tanto, solicitámos ao nosso Grupo Parlamentar na Assembleia da República que hoje mesmo questione o Ministro da Saúde sobre esta grave situação", concluiu.

CMM // SSS

Lusa/fim

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