Presidente do Governo Regional da Madeira contra "instrumentalização" do sector da saúde
Porto Canal / Agências
Funchal, 14 nov (Lusa) - O presidente do Governo Regional da Madeira disse hoje, num encontro de médicos no Funchal, que o setor da saúde não pode ser usado como "arma de arremesso e instrumentalização política".
"Não podemos deixar que a questão da saúde, que é uma questão muito séria, seja usada em politiquices e jogos políticos", salientou Alberto João Jardim na abertura das VI Jornadas do Médico Interno da Madeira, que reúnem mais de uma centena de profissionais na cidade até sábado.
O chefe do executivo madeirense considerou que, "quando se tenta pôr em causa o setor da saúde, o objetivo é o de fazer a Madeira regredir quarenta anos".
Alberto João Jardim salientou ainda que "o setor da saúde tem sido usado para favorecer certos lóbis", realçando, no entanto, que "o prestígio da classe médica não pode ser instrumentalizado".
O governante atribuiu a "excelência" da saúde na região autónoma ao profissionalismo dos médicos e disse que o setor representa "um dos passos da revolução tranquila" que ali se fez.
A responsável pela organização das Jornadas do Médico Interno, Ana Paula Reis, salientou que o internato médico tem tido um impacto "muito positivo" na Madeira, sendo que proporciona "as melhores condições" aos profissionais em início de carreira.
"O médico interno é fulcral no funcionamento de todo o serviço", assegurou Ana Paula Reis, ao passo que o responsável nacional pelo internato médico, Serafim Guimarães, salientou que a formação a este nível, em Portugal, é "um exemplo na Europa".
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