Ronaldo com "tri" de prémios, um dos quais o de melhor jogador da Liga espanhola

Ronaldo com "tri" de prémios, um dos quais o de melhor jogador da Liga espanhola
| Desporto
Porto Canal

O internacional português Cristiano Ronaldo foi hoje eleito o melhor jogador da Liga espanhola de futebol da época 2013/2014, numa gala em que foi distinguido também como melhor avançado e autor do melhor golo.

Cristiano Ronaldo, de 29 anos, foi o grande vencedor da Gala da Liga espanhola de futebol profissional (LFP), conquistando três prémios, incluindo o mais importante, o de melhor jogador da temporada transata.

“Já não sei o que dizer. Este é o último prémio, não? Um 'hat-trick´ de prémios, está muito bem. Foi uma noite muito bonita”, disse ao subir ao palco pela terceira vez.

Para ser eleito melhor avançado, Ronaldo bateu o espanhol Diego Costa, que na temporada passada alinhou pelo Atlético de Madrid antes de dar o salto para o Chelsea, e o mexicano Carlos Vela, da Real Sociedad.

O internacional português foi o melhor marcador de “La Liga”, somando 31 golos em 30 jogos, um registo que lhe valeu a sua terceira Bota de Ouro, troféu entregue ao melhor marcador europeu.

“É um prémio justo”, considerou, agradecendo a todos os colegas de equipa.

Triplamente premiado, o capitão da seleção portuguesa viu o seu golo contra o Valência, marcado nos últimos minutos do encontro da 36.ª jornada, merecer a eleição de “melhor golo”, derrotando os do argentino Lionel Messi (FC Barcelona) e do mexicano Giovanni (Villarreal).

Até hoje, o avançado “madridista” tinha recebido um único prémio por parte da LFP em seis temporadas em Espanha: no ano passado, levou para casa o título de “jogador mais valioso”.

Ronaldo não foi o único jogador do Real Madrid premiado, já que o espanhol Sergio Ramos levou para casa o troféu de melhor defesa, o costa-riquenho Keylor Navas, ex-Levante, conquistou o de melhor guarda-redes e o croata Luka Modrić foi considerado o melhor médio defensivo.

A rivalidade dos madrilenos com o FC Barcelona voltou a ficar demonstrada na distribuição dos prémios, com o espanhol Andrés Iniesta a ser eleito “melhor médio de ataque” e o brasileiro Rafinha, que atualmente joga por empréstimo no Celta de Vigo, a ser considerado “o melhor jogador revelação” da época transata.

O Atlético de Madrid, campeão espanhol em 2013/2014, saiu da gala com apenas uma distinção, entregue ao argentino Diego Simeone, o melhor treinador do ano passado.

No âmbito do “fair-play”, a Real Sociedad foi considerada a equipa com mais “jogo limpo”, enquanto individualmente o mesmo prémio recaiu no croata Ivan Rakitić, que depois de três temporadas trocou o Sevilha pelo FC Barcelona.

+ notícias: Desporto

FC Porto e Sérgio Conceição prolongam contrato

O FC Porto e Sérgio Conceição acordaram prolongar o contrato que os liga desde 2017. Ao serviço dos Dragões e na condição de treinador, o antigo extremo já venceu três edições da Liga portuguesa, três Taças de Portugal, uma Taça da Liga e três Supertaças.

FC Porto: Feriado de trabalho a pensar no clássico

O FC Porto voltou a trabalhar nesta quinta-feira no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, onde continua a preparar o jogo com o Sporting (domingo, 20h30, Sport TV), no Estádio do Dragão, a contar para a 31.ª jornada do campeonato.

O campeão da liberdade. 25 de abril de 74 também é um marco na história do FC Porto

No dia em que passa meio século sobre a revolução que conduziu Portugal à democracia depois de 48 anos de ditadura, o FC Porto pode orgulhar-se de ser o clube nacional com melhor palmarés. Além de ser, em termos absolutos, um dos dois com mais troféus oficiais de futebol - tem 84, tantos como o Benfica -, distingue-se por ter vencido sete competições internacionais - as sete conquistadas em democracia -, enquanto os restantes clubes portugueses juntos somam apenas três - as três alcançadas durante o Estado Novo. Se se olhar em paralelo para a história dos maiores clubes portugueses e para a evolução dos regimes políticos no país durante o século XX, a conclusão é óbvia e irrefutável: a ditadura foi o período dourado do sucesso desportivo dos clubes de Lisboa, enquanto os 50 anos que se seguiram ao 25 de abril são dominados pelo azul e branco.