PS tem sido parceiro que contribui para estabilidade governativa do Porto - Pizarro
Porto Canal
O vereador socialista na Câmara Municipal do Porto e candidato autárquico às eleições do ano passado Manuel Pizarro afirmou hoje que o Partido Socialista (PS) tem sido uma garantia de estabilidade na maioria governativa da cidade.
No balanço do primeiro ano de coligação num evento intitulado Fórum da Cidade, Manuel Pizarro sublinhou que o programa do PS "era suficientemente coincidente" com o programa do atual presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, para que ambos possam hoje dizer que estão a cumpri-lo.
"Acho que se há palavras que descrevem bem o que foi a participação do PS na governação deste ano da cidade do Porto elas são dedicação à cidade, ao cumprimento dos nossos compromissos, à causa pública e ao mesmo tempo lealdade", declarou o vereador, que classificou a postura de Rui Moreira como "impecável" para com o PS e para com a cidade.
Manuel Pizarro afirmou ainda que não é feita uma distinção entre aquilo que são os pelouros detidos pelo PS e os restantes, ou seja: "Connosco na governação municipal tudo o que se passar de bom e de mau é da nossa responsabilidade. E quando acharmos que não é da nossa responsabilidade evidentemente não podemos estar solidários com a governação municipal, mas felizmente estamos hoje num ambiente muito diferente disso".
Durante uma intervenção de mais de 50 minutos, o também líder da concelhia do PS no Porto elencou os objetivos alcançados pela autarquia desde a revisão do regulamento de gestão do parque habitacional à criação do Fundo Municipal de Emergência Social, passando por críticas à proposta de concessão da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e elogios ao pelouro da Cultura.
"É um daqueles muitos casos em que não conseguimos distinguir a cor política do vereador. O Paulo Cunha e Silva tem sido um excelente vereador da Cultura na cidade do Porto e tem ajudado a que, nesta matéria, esta governação autárquica marque claramente a diferença", frisou Pizarro, que acrescentou que o "problema da Cultura no Porto nunca foi um problema da cidade, era só um problema da câmara".