Estarreja já eliminou barreiras à mobilidade em 30% do seu território
Porto Canal / Agências
Estarreja, 15 jul (Lusa) - O centro da cidade de Estarreja e os centros físicos das freguesias cumprem "as regras de mobilidade para todos", sendo 30% do seu território acessível, revela o diagnóstico do projeto "Rampa", hoje divulgado pela autarquia.
"Estarreja, passo a passo, encetou o desígnio de se tornar um Município Acessível para Todos, e hoje 30% do território em análise cumpre as regras da mobilidade para todos. O estudo agora realizado, que contemplou uma área de 1,3 milhões de metros quadrados, conclui que 30% dos problemas estão resolvidos, sendo uma média muito superior ao que vemos no país inteiro", explicou Diamantino Sabina, vereador do Urbanismo, Proteção Civil, Segurança e Trânsito.
Com 30% do território acessível, (média nacional inferior a 10%), Estarreja "posiciona-se na frente dos municípios portugueses a trabalhar as práticas pioneiras em Portugal e as políticas em matéria de acessibilidade, com o objetivo de promover um Território para Todos".
A afirmação foi feita por Paula Teles, presidente do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade no ato de encerramento do Plano Municipal de Promoção da Acessibilidade de Estarreja, fruto da candidatura ao Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade (programa Rampa).
"Estarreja tem feito sempre parte da primeira geração de municípios portugueses a trabalhar as políticas do planeamento das acessibilidades", disse Paula Teles, na apresentação do diagnóstico ao município de Estarreja.
O diagnóstico incidiu em cinco áreas distintas: espaços públicos, edifícios, transportes, comunicação e info acessibilidade.
Estarreja foi município fundador da Rede Nacional de Cidades e Vilas, que exibe os galardões das bandeiras de prata (2007) e ouro (2009) da mobilidade, atribuídas pela Associação Portuguesa de Planeadores do Território (APPLA).
Em 2005 aprovou o Regulamento Municipal para a Promoção da Mobilidade, elaborado na altura por uma equipa interna multidisciplinar, que envolveu o executivo e os serviços de Planeamento e Urbanismo, Obras Particulares, Equipamentos e Vias, Obras Municipais, Administrativo e Jurídico e Serviços Urbanos.
Segundo Diamantino Sabina, o executivo municipal vai estar atento ao próximo quadro comunitário e aos mecanismos para concorrer a fundos, "de forma a conseguir financiamento para as ações retificativas" ainda necessárias, garantindo que as soluções apresentadas "não vão ficar apenas no papel".
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Lusa / Fim