Trabalhadores da Hotelaria do Centro exigem aumento de 3% no salário

| Economia
Porto Canal / Agências

Coimbra, 01 out (Lusa) - O Sindicato da Hotelaria do Centro exigiu hoje, em Coimbra, um aumento de 3% no salário dos trabalhadores do setor para que o crescimento verificado na hotelaria se reflita nos seus vencimentos.

O setor "teve resultados extraordinários em 2013 e, em 2014, continua o aumento" dos resultados, observou António Baião, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro, defendendo que "o aumento da riqueza gerada tem de ser refletido no salário dos trabalhadores".

Segundo António Baião, os salários dos trabalhadores do setor da hotelaria e restauração "estão congelados há quatro anos", exigindo-se, por isso, um "aumento superior a 30 euros" ou de 3% do salário.

O dirigente sindicalista e cerca de 20 trabalhadores do setor concentraram-se à frente da sede da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal em Coimbra para entregar uma resolução com essa mesma exigência.

Na resolução, podia ler-se que os trabalhadores sentem "na pele a ausência de distribuição da riqueza", ao mesmo tempo que testemunham "um aumento de clientes e de receitas" em 2013 e 2014.

"É imperativo os salários dos trabalhadores terem de crescer", mas apenas "poucas empresas pontualmente o fizeram", refere o documento, que sublinha ainda as dificuldades ligadas à "diminuição do pagamento pelo trabalho extraordinário, a aplicação do banco de horas, a retirada dos 4 dias de feriado e os três dias de majoração das férias".

António Baião referiu ainda que o sindicato solicitou reuniões com o Instituto do Emprego, com a Secretaria do Turismo e com a Turismo de Portugal para combater o uso de estagiários como "mão-de-obra gratuita".

"Este ano foi um descalabro", comentou, salientando que a utilização de estagiários levou a que as empresas da área "não contratassem ninguém na época sazonal".

JYGA // SSS

Lusa/Fim

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