Ensino Superior: 2.ª fase com 626 cursos sem vagas por preencher, 70 sem alunos

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 25 set (Lusa) -- Um total de 626 cursos preencheu todas as vagas levadas a concurso na 2.ª fase de acesso ao ensino superior público, mas 70 não tiveram qualquer candidato, revelou o Ministério da Educação e Ciência.

De acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), dos 70 cursos que não tiveram qualquer aluno colocado apenas 25 não são de engenharia, agregando áreas como educação, ambiente e energia, tecnologias da informação, informática, marketing e até uma licenciatura em redes socias.

Os institutos politécnicos estão em maioria na lista de cursos com todas as vagas por ocupar, mas também se encontram cursos das universidades dos Açores, Aveiro, Beira Interior, Évora, Minho e Trás-os-Montes.

O Instituto Politécnico de Bragança é a instituição com mais cursos 'a zero', quase todos de engenharia: 12 cursos deste instituto não tiveram qualquer candidato, e a maioria destas ofertas levou a concurso, cada uma, mais de 40 vagas, ficando todas por preencher.

No que diz respeito às médias de entrada, quatro cursos registaram na 2.ª fase a nota mínima possível para aceder ao ensino superior público, ou seja, 95,0 valores (numa escala de 0 a 200).

Os cursos de Turismo, no politécnico de Beja, Línguas para Relações Internacionais no politécnico de Bragança, Agronomia no politécnico de Portalegre e Dietética e Nutrição no politécnico de Bragança são os cursos que registaram a nota mínima de entrada.

Quanto às médias mais altas, a nota de entrada mais alta nesta fase de acesso foi registada pelo curso de Medicina da Universidade do Minho, com 188,7 valores, numa vaga de recolocação, ou seja, uma vaga libertada pela colocação na 2.ª fase de estudantes colocados e matriculados na 1.ª fase.

No 'top' das notas de entrada mais elevadas estão ainda Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, com 188,5 valores, Medicina na Universidade de Coimbra e Engenharia Industrial e Gestão na mesma universidade, estes dois cursos a registarem 185,0 valores como nota de entrada do último colocado.

Na 2.ª fase 14 cursos registaram como última nota de entrada classificações iguais ou superiores a 18 valores.

Por outro lado, 20 cursos registaram como última nota de entrada uma classificação inferior a 10 valores, mas necessariamente igual ou superior a 95,0 valores, a nota mais baixa permitida no ensino superior público, considerada positiva por arredondamento.

IMA //GC.

Lusa/fim

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