Antigos alunos da Universidade de Aveiro criam prancha de surf em cortiça

| Norte
Porto Canal / Agências

Aveiro, 10 jul (Lusa) - Uma prancha de surf feita à base de cortiça e materiais reciclados foi desenvolvida por dois antigos alunos da Universidade de Aveiro e vai ser apresentada na ISPO Münich 2014, a maior feira do mundo de desporto e moda.

O projeto, hoje dado a conhecer pela Universidade de Aveiro, partiu de Celso Assunção, designer, e de Francisco Gonçalves, engenheiro civil, ambos antigos alunos daquela universidade, que aliaram a arte e a hidrodinâmica à ecologia, promovendo a cortiça, o design e a moda nacionais.

Além das zonas mais procuradas pelos surfistas, a prancha já tem "viagem marcada" para ser exibida na ISPO Münich 2014 (Alemanha).

A par da cortiça, um material completamente natural, renovável e biodegradável, a prancha faz uso de resinas ecológicas e do bambu para as quilhas.

"Estes materiais fazem desta uma prancha 100% ecológica", assegurou Celso Assunção, dando conta de que há um "acabamento manual, cuidado e personalizado", feito à medida de cada surfista.

Segundo o testemunho de surfistas que já experimentaram a prancha, a cortiça "permite absorver melhor a trepidação causada pela onda na tábua enquanto dá melhor conforto e equilíbrio no contacto com os pés" durante a prática do surf.

"A cortiça, além da forte componente estética que dá ao produto, confere-lhe um elevado grau de inovação", apontou Celso Assunção, sublinhando que outra das vantagens da prancha é "poder ser feita por encomenda, à medida e gosto do cliente, tal como um acessório de moda personalizado".

Para dar corpo à ideia da nova prancha de surf, que se encontra em exposição numa loja da especialidade no Porto e pode ser adquirida mediante reserva, foi feita uma parceria entre a Celsus (a marca de design de Celso Assunção), a White Banana (a empresa de material de surf de Francisco Gonçalves) e a Amorim Cork Composites, que cedeu a cortiça necessária ao projeto dos dois jovens empreendedores.

MSO // ROC

Lusa/fim

+ notícias: Norte

Siderúrgica Megasa na Maia suspende atividade devido a aumento de preço da energia

A Megasa-Siderurgia Nacional voltou esta terça-feira a parar a produção nas fábricas do Seixal e da Maia, devido à “duplicação do preço de mercado da energia”, antecipando que a situação se repita na quarta-feira e quinta-feira, segundo um comunicado.

Partidos questionam Governo sobre fecho de fábrica em Arcos de Valdevez

O Bloco de Esquerda e o PCP questionaram esta terça-feira o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre o encerramento, no final do mês de dezembro, da unidade da Coindu em Arcos de Valdevez que vai deixar sem emprego 350 trabalhadores.

Há 400 presépios para ver em Barcelos

Em Barcelos desde o início deste mês que estão em exposição em vários espaços mais de 400 presépios de artesãos do concelho. Uma óptima oportunidade para conhecer mais e melhor do artesanato barcelense.