Concessionária da A7 vai ressarcir condutores impossibilitados de sair em Guimarães
Porto Canal / Agências
Redação, 10 jul (Lusa) -- A concessionária da autoestrada A7 (Vila do Conde/Vila Pouca), Ascendi, garantiu hoje que irá ressarcir os automobilistas que se tenham deslocado ao Nó de Figueiredo por impossibilidade de utilização de um dos ramos de acesso a Guimarães Sul.
Entre as 22:30 de terça-feira e as 06:00 de hoje, a Ascendi realizou trabalhos de beneficiação do pavimento no Nó de Guimarães Oeste, sendo que os trabalhos em causa obrigaram ao encerramento das saídas de acesso da A7 para Guimarães Sul, sem que tenha sido colocado qualquer aviso prévio dos mesmos na autoestrada.
De acordo com um automobilista, esta situação levou a que muitos outros que seguiam na A7, sentido Famalicão/Guimarães, tenham sido surpreendidos com o encerramento da saída Guimarães Sul.
Os automobilistas que tinham como destino Guimarães Sul foram então obrigados a deslocar-se até Braga (Figueiredo) e aí fazerem uma inversão de marcha, o que acarretou mais custos, incluindo o das portagens, acrescentou.
"A Ascendi irá ressarcir os automobilistas que comprovadamente se tenham deslocado ao nó de Figueiredo e feito o percurso inverso, por impossibilidade de utilização de um daqueles ramos" em Guimarães, garantiu a concessionária, em resposta enviada à Lusa.
A Ascendi acabou por recebeu várias reclamações de automobilistas descontentes com a falta de informação da obra na autoestrada, por email e no livro de reclamações.
Na resposta à Lusa, a Ascendi acrescenta que publicou um anúncio da empreitada em causa em dois jornais diários, nos dias 25 e 26 de junho, mas nada adianta quanto à ausência de sinalização na autoestrada.
Segundo a concessionária, os trabalhos de beneficiação do nó de Guimarães Oeste visaram a "reposição do pavimento de dois ramos deste nó: ramo de acesso à A7 dos utentes provenientes de Famalicão e ramo de saída da A7 para os utentes provenientes de Figueiredo".
A duração dos trabalhos "excedeu o tempo previsto por ter ocorrido a avaria de um equipamento", adianta ainda a Ascendi, garantindo que "não terão lugar mais intervenções nos ramos em causa".
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